Resultado rebate tese de peemedebista de que região confere triunfos para petistas
O fato de o Grande ABC ser berço do petismo foi principal argumento utilizado pela coligação São Paulo Quer o Melhor, encabeçada pelo candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, para pedir à Justiça Eleitoral suspensão da veiculação do mapeamento do DGABC Pesquisas. Entretanto, em 2010, a maioria das cidades da região não conferiu vitória ao então candidato do PT ao governo do Estado, Aloizio Mercadante.
O hoje governador Geraldo Alckmin (PSDB) venceu Mercadante em Santo André (45,09% contra 38,69%), São Caetano (61,57% contra 22,92%), Ribeirão Pires (47,9% contra 35,99%) e Rio Grande da Serra (49,22% contra 38,7%). À ocasião esses municípios eram chefiados por Aidan Ravin (então PTB, hoje PSB), José Auricchio Júnior (PTB), Clóvis Volpi (ex-PV, hoje PTB) e Adler Kiko Teixeira (ex-PSDB, hoje PSC), respectivamente.
O petista levou a melhor em São Bernardo, Diadema e Mauá – cidades que à época eram governadas pelos petistas Luiz Marinho, Mário Reali e Oswaldo Dias, respectivamente.
Há quatro anos, Skaf foi candidato ao governo do Estado pelo PSB. O presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) conquistou 79.612 votos no Grande ABC. Nos sete municípios, teve desempenho inferior ao ex-deputado federal Celso Russomanno (ex-PP, atual PRB), que arrebatou 84.362 votos – diferença de 4.750 sufrágios.
No quadro geral, Alckmin triunfou sobre Mercadante ainda no primeiro turno, com 11.519.314 (50,63% da votação válida). O petista alcançou 8.016.866 votos (35,23% dos válidos). Skaf terminou na quarta posição, com 1.038.430 votos (4,56% dos válidos), atrás ainda de Russomanno, que obteve 1.233.897 votos (5,42% dos válidos).
IBOPE
Na quarta-feira, pesquisa Ibope encomendada pela Rede Globo mostrou Alckmin à frente na corrida eleitoral no Estado, com 50% das intenções de voto. Skaf surgiu em segundo lugar, com 11% das citações. Postulante do PT no duelo pelo comando do Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha foi lembrado por 5%.
Gilberto Natalini (PV), Laércio Benko (PHS), Raimundo Sena (PCO), Wagner Farias (PCB) e Gilberto Maringoni (Psol) atingiram 1% das intenções de voto.
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