Esportes Titulo Atletismo
Atleta de S.Caetano celebra ouro no Mundial juvenil
Renato Gerbelli
30/07/2014 | 08:09
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André Henriques/DGABC


Campeã mundial juvenil no lançamento de disco, Izabela Rodrigues desembarcou ontem no Brasil e foi até o Centro de Treinamento do Clube de Atletismo BM&FBovespa, em São Caetano, onde treina, para celebrar o ouro inédito conquistado sábado, na competição realizada em Eugene, nos Estados Unidos. Izabela lançou o disco a 58.03 m, quebrou o recorde brasileiro e atingiu o topo do ranking mundial da categoria.
“Entrei na prova sem expectativas. Só estava com medo de queimar o primeiro arremesso. É o mais perigoso e difícil. Não pode errar. Consegui acertar o primeiro e arrebentei no segundo”, afirmou a atleta, que completa 19 anos no sábado.
“Quando você faz muita força, está errado. E ela teve tranquilidade tanto na qualificação quanto na final. Izabela estava muito focada desde o primeiro lançamento, que é muito difícil, não pode queimar”, completou o técnico João Paulo Alves da Cunha.
Mesmo sem expectativas, Izabela confirmou que já fazia marcas parecidas ou até melhores durante os treinos. “Acho que já consegui fazer 58 metros no treino, mas não media para não me decepcionar nos torneios. Sempre espero chegar a competição para ver o que vai sair. Lá, me preparei bem, tive calma e consegui fazer grande arremesso”, contou ela, que nasceu em Adamantina, no interior de São Paulo, e veio para São Caetano há cinco anos para treinar.
O técnico de Izabela evidenciou ainda que a estrutura do centro de treinamento foi muito importante para a evolução da atleta.
“Quando a Izabela morava no Interior, o arremesso era mais uma brincadeira de escola. Agora ela tem ótima estrutura à disposição e suporte de comissão multidisciplinar. Tudo isso faz com que os resultados apareçam. É um trabalho a longo prazo que uma hora iria surtir efeito”, disse Cunha.
Apesar do grande resultado da comandada, o técnico acredita que é muito cedo para focar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “Lógico que pensamos na Olimpíada. Se ela continuar com essa evolução tem chances reais de classificação, mas ano que vem tem o Pan-Americano (em Toronto), vamos focar nele primeiro. Se ela for à Olimpíada, será só para participar. Claro que há exceções, e tomara que seja ela, mas a Izabela faz parte da geração de 2020, 2024”, concluiu. 




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