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S.Caetano é 1° em
qualidade de vida

Emprego, renda, Educação e Saúde deixam município
na dianteira regional e em 19ª colocação de todo o País

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
04/12/2012 | 07:16
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Foi em 2010 que a economia brasileira deslanchou após sofrer com os impactos da crise financeira mundial. Naquele ano, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 7,5%. O período foi de compensação à maré vermelha de 2009, quando a atividade econômica retraiu 0,2%. E nessa esteira, a qualidade de vida em cinco municípios do Grande ABC aumentou, aponta estudo publicado ontem pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).

 

Na comparação entre 2008 e 2009, seis cidades da região tinham registrado queda em desenvolvimento. Apenas Rio Grande da Serra apresentou avanço no período. Porém, o cenário mudou, tanto que no caso de Santo André, São Caetano e Mauá a evolução da qualidade de vida, em 2010, superou os resultados de 2009, estabelecendo patamares acima dos registros de 2008. Desta maneira, apenas Rio Grande da Serra não é considerada cidade com alto desenvolvimento municipal.

Com defasagem de quase dois anos, devido à complexidade das informações, o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) revela que São Caetano, melhor posicionado entre os municípios do Grande ABC, subiu do 53º lugar no ranking nacional de 2009 para 19º em 2010.

O resultado aponta que a menor cidade da região em território, com 15,3 km², deu grande salto, mantendo a classificação de alto desenvolvimento, com os resultados de seu mercado de trabalho, Saúde e Educação, com o IFDM evoluindo de 0,8582 ponto para 0,9072. Indaiatuba, no interior paulista próxima a Itu, foi a cidade com o melhor desempenho nacional no ranking.

Somando os resultados de geração de emprego formal, estoque de postos com carteira assinada e os salários médios sob regime CLT, São Caetano garantiu a 123ª posição brasileira. Em 2009, segundo a edição daquele ano do estudo, o município ocupava o 295º lugar neste quesito. Em pontuação, o avanço foi de 21%, o que mostra que a economia municipal também teve melhoras, uma vez que o emprego e a renda são componentes vitais do motor econômico.

O ensino em geral classificou a cidade em 50º lugar no País neste item. Por fim, mesmo com pontuação considerada de alto desenvolvimento, 0,9335 pontos, em Saúde, a cidade ocupa apenas a 389ª posição.

 

SEGUNDO

Santo André também conquistou classificação relevante. A qualidade de vida no município passou da 45ª posição nacional, em 2009, para a 39ª em 2010.

Boa parte deste resultado se deu pelo amplo parque industrial do município, sem contar a grande geração de vagas dos setores de comércio e serviços. Isso porque quando se trata de desenvolvimento de emprego e renda, a cidade passou da 27ª posição brasileira para a 25ª e ficou classificada como a melhor do Grande ABC nesta fatia do IFDM. Em Educação, garantiu o 361º lugar. Na Saúde, 895º.

São Bernardo, de 117º para 70º, Diadema, de 229º para 110º, e Mauá, 87º para 81º, completaram a lista das cidades da região que conquistaram posições na lista.

Por outro lado, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra decresceram, respectivamente, de 173º para 270º e 797º para 1.398º.

 

SÃO PAULO

A Capital apresentou a 32ª melhor qualidade de vida do País em 2010. Mas, diferentemente do apresentado pela maioria dos municípios do Grande ABC, perdeu espaço no pódio, tendo em vista que estava em 11º lugar em 2009. O desenvolvimento do emprego e da renda era o 68º, da Educação era o 256º e na Saúde, 1.003º.

 

 




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