Cultura & Lazer Titulo Especial
Viagem por uma
história de peso

Publicação da Kiss FM pincela os principais
fatos da jornada do rock desde seu surgimento

Luís Felipe Soares
13/07/2014 | 07:00
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Divulgação


O rock tem lugar mais do que especial na programação da rádio paulistana Kiss FM (102,1 FM). Há 13 anos, a emissora tem dedicado suas ondas para celebrar as obras de nomes como Chuck Berry, The Who, Sex Pistols, Joy Division e Nirvana. Aproveitando essa jornada diária por diferentes momentos do gênero, a equipe da rádio se reuniu para traçar um panorama histórico e contar fatos sobre os principais ícones do estilo no livro Classic Rock by Kiss FM (Universo dos Livros, 304 páginas, R$ 44,90 em média).

O material apresentando serve para festejar o Dia Mundial do Rock, comemorado hoje em referência à data da primeira edição do Live Aid, evento montado em 1985 com o objetivo de reunir fundos para acabar com a miséria e a fome na África. Montada como um almanaque, a publicação conta com fotografias em preto e branco e linhas do tempo para pincelar o nascimento do ritmo nos Estados Unidos nos anos 1950, o estouro do heavy metal, as polêmicas do punk e as caras do novo milênio.

“Quando me procuraram sobre o livro, dei o caminho das pedras junto com o restante do pessoal. Focamos somente as coisas importantes mesmo. Temos uma boa bagagem, pois antes lidávamos com músicas mais antigas e, desde o meio dos anos 2000, estamos mais abrangentes. Com desenvoltura, vamos desde o rei Elvis Presley, passando por Kiss e chegando ao Kings Of Leon, que é algo mais recente”, explica Titio Marco Antônio, um dos locutores da rádio. “Não há como negar que o rock tem uma energia diferente. Ou você ama ou você odeia.”

Entre os fatos abordados, como a união de gêneros como o R&B, jump blues, country e boogie woogie para a formação dos primeiros rocks e as reinvenções do U2, as páginas trazem pequenos comentários do elenco da Kiss FM que mesclam assuntos pessoais com informações do que está escrito no momento. “Mesmo 20 anos depois, a morte de Kurt Cobain ainda causa espanto. Quando eu assisto ao show Unplugged, é como se ele tivesse sido gravado ontem”, diz a locutora Rosângela Alves.

Segundo Marco Antônio, a reverência às grandes pérolas do passado é compreensível, mas também devemos abrir a mente para novidades. “O clássico é atemporal e temos que ficar atentos também às coisas boas que aparecem agora. Sempre tem algumas ‘farofas’ disfarçadas de algo de qualidade. O rock é um grande polvo e seus tentáculos são as vertentes. Só temos que reconhecer o que presta.” 




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