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Justiça vai definir valor da PLR da Paranapanema
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
02/10/2012 | 07:02
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A falta de acordo entre os funcionários da metalúrgica Paranapanema (antiga Eluma) e a direção da empresa na negociação sobre o valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) fez com que o imbróglio fosse parar na Justiça a pedido da companhia.

 

Desde sexta-feira, os 1.250 trabalhadores (divididos entre as duas unidades da empresa, ambas em Santo André) têm participado de assembleias, onde a greve é a opção da maioria.

A primeira parcela do benefício foi paga dia 15 de junho, no valor de R$ 2.500. A falta de acordo entre a metalúrgica e os trabalhadores é em relação à segundo parcela - que, segundo a companhia, deverá ser paga em janeiro.

A bonificação possui três faixas, que variam conforme o nível de produtividade. Para a faixa 1 foram oferecidos R$ 4.800; para a 2, R$ 5.100 e, para a 3, R$ 5.400. No entanto, os funcionários pedem R$ 5.100, R$ 5.400 e R$ 5.800, respectivamente.

"Nosso movimento é pacífico. Paralisar a linha de produção é a forma que nós, trabalhadores, temos de melhorar essa proposta. Na assembleia (realizada na tarde de ontem), 80% da categoria optaram por continuar de braços cruzados até o momento que chamarem para negociar", afirma o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres Santos, o Sapão.

De acordo com a Paranapanema, recorrer à Justiça foi a forma de chegar há um acordo. A empresa diz que o sindicato não apresenta mediador para que as negociações prossigam e que estaria coagindo os funcionários "forçando", assim, o ato grevista. A direção da empresa afirma ainda que o julgamento da PLR pode ocorrer hoje no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo. "A greve é um movimento legítimo e pacífico. Não há motivos para insultar e obrigar os trabalhadores a participarem da mobilização, principalmente, os funcionários do setor administrativo", afirma o porta-voz da empresa, Miguel de Carvalho, diretor de unidade de negócios.

 

 




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