Economia Titulo Sindicatos
Maioria dos funcionários
da CEF retoma atividades

Em novas assembleias realizadas em todo País, maioria dos
empregados da CEF aprovou a proposta específica do banco

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
29/09/2012 | 07:53
Compartilhar notícia


Em novas assembleias realizadas ontem em todo País, a maioria dos empregados da Caixa Econômica Federal aprovou a proposta específica do banco, apresentada em negociação ocorrida na terça-feira com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo. Os funcionários de bancos privados e do Banco do Brasil de todo o País já voltaram ao trabalho.

Os colaboradores da Caixa ainda permanecem parados em Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Sergipe e Acre. Até o fechamento desta edição, assembleias estavam sendo realizadas. Enquanto a categoria de todo o País não aprovar o acordo, não há como assinar a convenção coletiva, uma vez que a campanha salarial é unificada.

No Grande ABC, os bancários aprovaram a proposta de 7,5% de aumento salarial.

 

Indústrias não dão reajuste de 8% e sindicato ameaça greve

 

Devido à resistência da bancada patronal em evoluir nas negociações e oferecer 8% de reajuste salarial, a linha de produção de 27 empresas instaladas em São Bernardo, Diadema, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires podem ser paralisadas a partir de segunda-feira.

As outras 220 empresas da base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC já informaram que concederam o índice de 8% (5,39% de reposição da inflação do período da data base da categoria, 1º de setembro, e mais 2,5% de aumento real) à categoria.

A campanha salarial é coordenada pela FEM-CUT (Federação dos Metalúrgicos de São Paulo da CUT), que conta com 14 sindicatos filiados. Até o momento, apenas a bancada patronal da fundição assinou o acordo coletivo e atendeu a reivindicação do ramo em pagar 8% de aumento.

 

Funcionários rejeitam valor de PLR e paralisam antiga Eluma

 

Os trabalhadores das duas unidades da metalúrgica Paranapanema (antiga Eluma), ambas em Santo André, paralisaram as atividades ontem e decretaram greve. Isso porque os funcionários estão descontentes com os valores da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A bonificação possui três faixas, que variam de acordo com o nível de produtividade. Para a faixa 1 foram oferecidos R$ 4.800; para a 2, R$ 5.100 e, para a 3, R$ 5.400. Os funcionários pedem R$ 5.100, R$ 5.400 e R$ 5.800, respectivamente.

Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres Santos, a primeira parcela da PLR foi paga aos 1.250 trabalhadores em 15 de junho, no valor de R$ 2.500. "A paralisação é uma forma para melhorarmos o valor da outra parcela."

A indústria, que produz tubos e laminados de cobre, afirma, por meio de nota, que discorda da ação grevista, uma vez que não foram esgotadas todas as etapas de negociação. Além disso,"os valores a serem pagos têm incremento superior a 18% do que foi concedido em 2011, quando foram pagos R$ 4.051 por empregado."

 

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;