Questionada sobre a queda no volume do Alto Tietê, a secretaria diz, no texto, que "lamenta que, depois de reiteradas e infrutíferas tentativas de provar que a água do Cantareira vai acabar, o jornal O Estado de S.Paulo agora encampe a tese de que outro sistema, o Alto Tietê, vai "secar" e "entrar em colapso?".
Segundo a pasta, a Sabesp, em conjunto com os órgãos reguladores - Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) -, "acompanha o desempenho desse sistema para definir o melhor aproveitamento conjugado com o Cantareira". "Não é razoável, como tem feito sistematicamente a reportagem do Estado, traçar sempre o cenário mais desfavorável", responde a secretaria.
Em março, o Estado antecipou que o comitê anticrise do Cantareira previu que o volume útil do sistema pode acabar em julho. Em maio, a Sabesp iniciou a retirada do "volume morto" porque a água represada acima do nível das comportas acabou em duas represas. No mês passado, a reportagem mostrou que a própria Sabesp admite que a primeira parte da reserva pode acabar em outubro.
Sobre a nota técnica da própria Sabesp que previa "rodízio administrável", com a vazão de 28 mil litros por segundo, a secretaria diz que "a reportagem do Estado tenta criar um racionamento de água que não existe". Segundo a pasta, o governo paulista "conseguiu manter o abastecimento de água com base em medidas de incentivo e gestão".
A pasta diz que o documento mostra que "a Sabesp se insurgiu contra proposta dos órgãos reguladores que pretendiam aumentar a disponibilidade de água artificialmente, elevando o risco do sistema que abastece 20 milhões de pessoas". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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