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Governo paulista diz ter água suficiente
15/06/2014 | 09:22
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A Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos informou, em nota, que as projeções da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) indicam que o Sistema Alto Tietê "tem água suficiente para garantir o abastecimento até a próxima estação chuvosa". Segundo a pasta, essa garantia se deve aos "investimentos feitos pela empresa e à ampla adesão à campanha de uso racional da água, em que 91% da população da Região Metropolitana de São Paulo reduziu seu consumo".

Questionada sobre a queda no volume do Alto Tietê, a secretaria diz, no texto, que "lamenta que, depois de reiteradas e infrutíferas tentativas de provar que a água do Cantareira vai acabar, o jornal O Estado de S.Paulo agora encampe a tese de que outro sistema, o Alto Tietê, vai "secar" e "entrar em colapso?".

Segundo a pasta, a Sabesp, em conjunto com os órgãos reguladores - Agência Nacional de Águas (ANA) e Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) -, "acompanha o desempenho desse sistema para definir o melhor aproveitamento conjugado com o Cantareira". "Não é razoável, como tem feito sistematicamente a reportagem do Estado, traçar sempre o cenário mais desfavorável", responde a secretaria.

Em março, o Estado antecipou que o comitê anticrise do Cantareira previu que o volume útil do sistema pode acabar em julho. Em maio, a Sabesp iniciou a retirada do "volume morto" porque a água represada acima do nível das comportas acabou em duas represas. No mês passado, a reportagem mostrou que a própria Sabesp admite que a primeira parte da reserva pode acabar em outubro.

Sobre a nota técnica da própria Sabesp que previa "rodízio administrável", com a vazão de 28 mil litros por segundo, a secretaria diz que "a reportagem do Estado tenta criar um racionamento de água que não existe". Segundo a pasta, o governo paulista "conseguiu manter o abastecimento de água com base em medidas de incentivo e gestão".

A pasta diz que o documento mostra que "a Sabesp se insurgiu contra proposta dos órgãos reguladores que pretendiam aumentar a disponibilidade de água artificialmente, elevando o risco do sistema que abastece 20 milhões de pessoas". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.




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