Política Titulo Mauá
Jacomussi diz que é cedo para avaliar PPP da Sama

Vereador pede definição clara do Paço sobre o impacto no modelo de gestão da autarquia

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
22/05/2014 | 07:16
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O vereador de Mauá Admir Jacomussi (PRP) disse que ainda é cedo para avaliar uma possível troca do comando da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) por outro espaço na gestão do prefeito Donisete Braga (PT). A sugestão foi dada pelo secretário de Governo, Edílson de Paula (PT), caso o clã Jacomussi se sentir prejudicado com a PPP (Parceria Público-Privada) que será feita na gestão da autarquia.

“É preciso consultar a população sobre essa mudança, temos de respeitar o povo. A Sama nasceu de uma iniciativa popular. Tem de se definir melhor qual será o modelo de gestão. A Prefeitura precisa fazer uma avaliação profunda sobre esse processo. Essa discussão (troca) não deve ser feita agora. Confiamos na palavra do prefeito, que tem um acordo conosco, e acredito que ele não vai falhar com o grupo”, externou o parlamentar, que tem reclamado da falta de diálogo do Paço com a família sobre o caso.

A Prefeitura abriu PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para proposta de reformulação do modelo de gestão e que reconstrua toda a rede de distribuição de água da Sama. A ação também visa a recuperação de capacidade de investimento, já que 35% da água de Mauá se perde em vazamentos e ligações clandestinas. A principal preocupação foi a inscrição da Odebrecht no processo. A companhia detém a concessão dos serviços de esgoto na cidade.

Edílson garantiu que os postos de trabalho serão mantidos e que a Sama não será extinta, mas se tornará uma empresa de capital misto. O modelo será semelhante ao da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que é administrada pelo Palácio dos Bandeirantes junto com a iniciativa privada. 




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