Automóveis Titulo Lançamento
Nissan New March
agora é brasileiro

Remodelado, Nissan March adota prenome New
e traz novidades em tecnologia para o segmento

Vagner Aquivo
Enviado Resende, RJ
21/05/2014 | 07:00
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Divulgação


O segmento de hatches representa quase metade do total das vendas de carros no Brasil. E, de olho nisso, a Nissan trouxe um concorrente para Etios e HB20. Estamos falando do New March.

Primeiro fruto da nova fábrica brasileira da marca (que fica em Resende, Rio de Janeiro, e consumiu investimento de R$ 2,6 bilhões) o modelo já é conhecido dos brasileiros. Foi lançado aqui em setembro de 2011. Agora, foi quase todo reestilizado. 

A principal diferença entre este e o modelo antigo – que, aliás, continua a ser vendido como opção de entrada da Nissan, por R$ 27.990 com motor 1.0 – está na dianteira. A grade segue a nova assinatura da marca. Faróis mais alongados, novo para-choque, lanternas redesenhadas, aerofólio integrado, maçaneta cromada e cor azul no portfólio (são seis no total) também estão no pacote de mudanças.

Pulando para a parte de dentro o painel foi totalmente reestilizado e o volante é o mesmo do Sentra! É isso aí... Mas só no Brasil foi possível realizar tal mudança, afinal, com o lançamento, a Nissan buscou mais modernidade.

E por falar em modernidade, há tecnologias como ar-condicionado digital automático, navegador GPS integrado às redes sociais, bluetooth e câmera de ré. Vale lembrar que este item é exclusivo no segmento. A concorrência usa, no máximo, sensor de estacionamento. Para ter o carro com tudo isso, o cliente não paga menos de R$ 42.990 – versão 1.6 SL. A configuração de entrada (1.0 Comfort) parte de R$ 32.990.

MOTOR 1.6

Corrente ao invés de correia, velas com eletrodo de platina e 90% do torque já aos 2.400 rpm. Essas são algumas características do motor HR 1.6 16V que equipa as versões mais caras do New March. Não, ele não mudou, “mas agora também é feito aqui, o que facilita a manutenção”, disse o diretor de marketing da Nissan, Murilo Moreno, referindo-se tanto à fabricação local do bloco quanto ao armazém de peças instalado no complexo.

Também de olho no pós-vendas, a Nissan assume a responsabilidade de ter o menor custo de revisão do segmento no País. Isso se deve à nacionalização do carro (hoje, de 64%), que permitiu baratear o serviço. São três anos e sem limite de quilometragem. Para se ter ideia, a revisão de 10 mil quilômetro tem mão de obra grátis e custa R$ 199. Até a última (60 mil), o dono de um New March, com motor 1.0, gastará R$ 1.754, no total.

IMPRESSÕES AO DIRIGIR 

Para amarrar todos os detalhes descritos nesta reportagem, é necessário falar do comportamento do modelo em pista. E o Diário testou a novidade pelas ruas e estradas que ligam Resende a Penedo (também no Rio). Em termos de desempenho o motor de 1,6 litro é satisfatório. Rende 111 cv e 15,1 mkgf de torque (a 4.000 giros), tanto com etanol quanto com gasolina no tanque. O resultado disso é um 0 a 100 km/h em 9,5 segundos. É um pouco ruidoso, mas nada que um isolamento acústico melhorado não resolva. A 120 km/h, o ponteiro do conta-giros estaciona em 3.500 giros.

O câmbio manual de cinco marchas tem lá suas folgas, mas realiza um bom trabalho. Assim como o conjunto de suspensões, que foi melhorado. O curso dos amortecedores aumentou em 8 milímetros na dianteira e 9 mm (atrás). Culpa das rodas de aro 16 da versão avaliada, que exigiram tal mudança para poderem rodar no péssimo solo brasileiro. 

No pacote do modelo – que deve responder por 20% das 3.500 vendas mensais – ainda estão: direção elétrica progressiva, assistente de frenagem para os freios ABS, distribuição eletrônica da força de frenagem e banco do motorista e volante com ajuste de altura. A lista de acessórios também é grande e pode ser consultada numa das 169 concessionárias da Nissan espalhadas pelo Brasil. De acordo com os executivos da marca, serão 195 até 2016.




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