Economia Titulo Socorro
Empresas de ferramentaria pleiteiam ações do governo

Coordenação do APL do setor vai enviar carta
pedindo medidas para reativar o setor automotivo

Do Diário do Grande ABC
28/04/2014 | 10:39
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Tiago Silva/DGABC


 Representantes do projeto APL (Arranjo Produtivo Local) de Ferramentaria do Grande ABC, que reúne pequenas empresas do segmento, com a participação e o apoio de entidades e prefeituras da região, vão enviar carta ao governo federal para relatar preocupação com o cenário da indústria automotiva brasileira e solicitar medidas emergenciais para reativar o segmento.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição, que integra a coordenação do APL, o documento a ser enviado contém, entre as reivindicações, elevação de carga tributária sobre produtos importados, novos incentivos fiscais aos veículos produzidos no País, investimentos das montadoras em pesquisa e desenvolvimento dos fornecedores e mais agilidade para a implantação da linha de crédito pró-ferramentaria. 

O secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Giovanni Rocco, salienta a importância da atividade automotiva para a região. “O grande desafio é fazer com que as benesses (os incentivos do governo dados à montadoras) atinjam toda a cadeia produtiva”, observa. A entidade também atua como uma das coordenadoras desse programa. 

Entre os empresários do ramo, Graça Viana Miranda, que é diretora da pequena indústria Keefer, de São Bernardo, cita que o cenário é de preocupação. Ela acrescenta que, além de buscar o apoio do governo federal, o APL vem focando na procura de parcerias de negócios. Um exemplo é a aproximação com empresas do Japão, que pode resultar em negócios para indústrias da região. 

TECNOLOGIA

Os coordenadores do APL de ferramentaria estão negociando com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do governo federal, para viabilizar centro de tecnologia nesta área, para prestação de serviços de projetos, que deverá ter a participação do IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) e da UFABC (Universidade Federal do ABC). 

Segundo o superintendente do IMT, Fábio Sampaio Bordin, a ideia é ter ferramentas de software e hardware multiplataforma, que sirvam para oferecer serviços a todas as montadoras. <TL>LF




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