Ações irão ocorrer em áreas de divisa e
devem ser concluídas até o fim de junho
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As áreas de divisa do Grande ABC serão foco de mutirões de dengue que ocorrerão até o fim do mês de junho. O objetivo é impedir que a epidemia da Capital, que já ultrapassou o número de casos do ano passado inteiro, chegue à região.
A data de início ainda não está definida, segundo o secretário de Saúde de Santo André e líder do GT (Grupo de Trabalho) Saúde do Consórcio Intermunicipal, Homero Nepomuceno Duarte. “Vou me reunir com os secretários de Saúde da região para definir o cronograma das ações”, disse, em entrega de alas no CHM (Centro Hospitalar Municipal), ontem.
Homero vê com preocupação o avanço da doença na Capital. “Apesar de estar concentrada em bairros distantes, precisamos impedir que os mosquitos venham para a região. Mosquito não tem limite de cidade.”
No primeiro trimestre deste ano, os casos de dengue na região caíram quase 24% em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 76 em 2013 para 58 neste ano. No entanto, há tendência de alta nas últimas semanas, segundo especialistas do Grande ABC.
Já a Capital viu o número de casos da doença chegar a 3.050 neste ano, 70% a mais que no mesmo período do ano passado e número recorde para os quatro primeiros meses do ano. Em todo o ano passado, foram 2.617 casos.
INAUGURAÇÃO
O CHM ganhou ontem enfermaria de traumatologia com 29 leitos, além de entregar a reestruturação e a adequação do Centro de Diagnósticos e do Centro de Estudos e Biblioteca, bem como a reforma do refeitório e da cozinha para uso exclusivo dos trabalhadores da área.Com o Centro de Estudos, o hospital passará a oferecer residência multiprofissional a partir do segundo semestre. “Enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais poderão ampliar seus estudos aqui. Além disso, somos referência na área de trauma bucomaxilar, então, é importante ampliar o número de leitos para garantir melhor atendimento a esse público”, destaca o diretor do hospital, José Antonio Souto Tiveron.
Na segunda-feira, a cidade deve entregar nova unidade de Saúde na Vila Luzita e, na terça-feira, fará o lançamento da pedra fundamental do Centro de Reabilitação Física e Motora, voltado para crianças com múltiplas deficiências.
O prefeito Carlos Grana (PT) fez questão de lembrar que ainda aguarda verba de R$ 7,6 milhões do governo do Estado para realizar ampla reforma no Pronto-Socorro que fica ao lado do CHM. “Sabemos dos problemas que o hospital possui, mas queremos melhorar a cada dia.”
O chefe do Executivo destacou ainda a instalação de aparelho de ressonância magnética no local, em agosto. De lá para cá, foram realizados 2.375 exames. “Zeramos a fila de espera na cidade, que chegava há três anos”, comemorou o prefeito.
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