A cúpula da CBF está empenhada em demonstrar que a derrota para o México na final da Olimpíada de Londres, sábado, foi apenas desagradável acidente de percurso e que não há razão para mudanças no comando da Seleção Brasileira, apesar da pressão popular pela saída de Mano Menezes. O presidente da entidade, José Maria Marin, voltou a garantir que o gaúcho não corre risco e o mesmo fez o diretor de seleções Andrés Sanchez.

"O Brasil não chegava a uma final olímpica desde 1988. Isso precisa ser valorizado", falou o cartola. "A derrota na Olimpíada é página virada para nós", emendou.

Andrés Sanchez foi outro integrante da diretoria da CBF que se preocupou em tentar apagar o incêndio causado pela derrota na final olímpica. "O Mano vai continuar, ele não é o culpado pela derrota, como não seria o salvador da pátria em caso de vitória", disse Andrés. "Todos têm de fazer a sua parte, os jogadores também têm de saber que precisam dar pouco mais".