O Brasil ocupa a 46ª posição no ranking geral, à frente de Rússia (80ª), Índia (102ª), China (90ª) e África do Sul (69ª). Com exceção do Brasil, todos os outros emergentes apresentaram um baixo desempenho em progresso social, o que, segundo o estudo, sugere que o rápido crescimento econômico ainda não está se convertendo em melhoria de vida para os cidadãos desses países.
"Até hoje, sempre se supôs que há uma relação direta entre crescimento econômico e bem-estar. No entanto, o IPS mostra que nem todo crescimento econômico é igual", afirma o professor Michael Porter, da Harvard Business School. "Embora um alto PIB per capita seja relacionado a progresso social, essa conexão está longe de ser automática", disse.
Nas três grandes categorias que compõem o estudo, o Brasil ocupa a 36ª posição em "Oportunidade", a 38ª em "Fundamentos de bem-estar" e, mais atrás, a 74ª em "Necessidades humanas básicas". Nesta última categoria, o País ficou em posições baixas em cinco itens: segurança pessoal (122ª), terror político (107ª), quantidade de crimes violentos (103ª), mortes no trânsito (104ª) e taxa de homicídio (109ª).
No ranking geral, os três primeiros lugares da lista são ocupados, respectivamente, por Nova Zelândia, Suíça e Islândia. Do lado oposto estão Burundi (130ª), República Centro Africana (131ª) e Chade (132ª).
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