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"Os EUA têm uma maior tolerância à dívida que outros países AAA devido à flexibilidade financeira sem paralelos por ser o emissor da moeda de reserva mundial e referência para ativos de renda fixa", explicou a agência, em comunicado.
A Fitch Ratings elogiou a suspensão do limite da dívida federal até março de 2015 de um modo que evitou incertezas sobre o total compromisso norte-americano, e lembrou que além desse prazo o Departamento do Tesouro ainda poderá implantar medidas extraordinárias para manter o governo financiado até julho.
No entanto, após esse período há o risco de novos embates políticos que podem colocar em dúvida a total capacidade de pagamento dos EUA e a importância do dólar norte-americano, alertou a Fitch. "A combinação de polarização política, equilíbrio de forças no Congresso e a lei de limite da dívida federal afetaram negativamente a coerência da política econômica", ressaltou.
Mesmo assim, o cenário base da Fitch prevê que os EUA conseguirão suspender novamente ou elevar o limite da dívida antes de o Tesouro encerrar as medidas extraordinárias no próximo ano.
A agência de classificação de risco também reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral para um pico de 100% neste ano, de 110% projetados anteriormente, o que era incompatível com uma nota AAA para os EUA. A Fitch também projetou a dívida do governo federal em 72,5% neste ano.
A consolidação fiscal também foi elogiada, com a previsão de um déficit orçamentário federal de 2,9% neste ano fiscal e de 2,6% no próximo. A Fitch também disse que o acordo orçamentário bipartidário anunciado em outubro melhorou a coerência da política econômica.
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