No dia em que completou 39 anos, o candidato a prefeito de Mauá Atila Jacomussi (PPS) fez pedido a si próprio pelo "resgate da alegria dos mauaenses". "Meu presente será a vitória com o povo no dia 28 de outubro (data do segundo turno da eleição)."

O popular-socialista caminhou ontem à tarde pelo Parque das Américas, tradicional reduto petista. "Aqui deixou de ser do PT é hoje é um campo a ser explorado por todos os candidatos", contrapôs. Pouco antes, comemorou a data no seu comitê com militantes, o filho e o pai, o ex-vereador por sete mandatos Admir Jacomussi (PRP), que se lançou à Câmara novamente neste ano.

Na andança, Atila não titubeou em pedir votos também para seu progenitor, repetindo o feito de outros atos. No entanto, descartou ciúmes dos demais candidatos ao Legislativo por sua coligação, a Mauá de Cara Nova, que reúne PPS, PSC, PRP e PTN. "Uma grande orquestra precisa de um grande maestro. Tenho orgulho do pai que tenho. É o único representante da política tradicional de Mauá que nunca teve contas reprovadas."

O prefeiturável aproveitou as reclamações dos comerciantes do bairro sobre a burocracia para abrir e manter os negócios para criticar o governo do prefeito Oswaldo Dias (PT). Segundo números apresentados por ele e não confirmados pela Prefeitura, nos últimos quatro anos a tarifa de água e esgoto das empresas subiu 90%, a taxa comercial 52% e o ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) 30%.

"O pequeno e o médio empresário estão com a corda no pescoço. Deixaram de gerar empregos, foram colocados no paredão e viraram pescadores de renda da Prefeitura", classificou.