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Terreno baldio acumula insetos e ratos em Mauá

Moradores do Jd.Guapituba reclamam há seis meses; Prefeitura irá cobrar proprietário

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
06/03/2014 | 07:00
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Moradores do Jardim Guapituba, em Mauá, reclamam de terreno particular abandonado há cerca de seis meses. Devido ao mato alto, falta de muros, cerca e calçada, o espaço passou a concentrar entulho e sujeira e a atrair diversos tipos de insetos e ratos. Com isso, as residências vizinhas estão sendo invadidas pelas pragas, o que tem causado diversos transtornos à população.

A área está localizada no encontro das ruas Domingos Peruseli, no Jardim Guapituba, e Hélio Depieri, no Jardim Idel, na altura do número 300. O terreno está tomado pelo mato, materiais como areia, madeiras, telhas e lixo. Há dificuldade, inclusive, para transitar pelo local, tendo em vista a falta de calçamento. “Temos de andar pela rua, com risco de ser atropelado ou pisar no mato e sujeira”, observa a dona de casa Shirley Antunes, 62 anos.

A diarista Dalva Davi de Sousa, 64, mora ao lado do terreno e afirma que o principal transtorno causado é a invasão dos ratos. “Meu marido instalou ratoeira no quintal e já matou pelo menos 20 ratos”, observa. Em visita ao local, a equipe do Diário constatou um roedor preso na armadilha e outro já morto no terreno.

Com medo de que as pragas entrem nas casas, as moradoras são obrigadas a deixar as portas e janelas fechadas quase o dia todo. “Queremos que o proprietário limpe a área e construa um muro”, pede a dona de casa Shirley Pereira, 69. Segundo ela, essa seria a maneira mais eficaz de solucionar o problema.

Por meio de nota, a Prefeitura de Mauá informou que equipes da Secretaria de Serviços Urbanos realizarão vistoria técnica no local e que o proprietário do espaço será notificado para providenciar a limpeza e melhorias.

ESGOTO

Na mesma rua, moradores são obrigados a conviver com esgoto correndo a céu aberto. A água suja e mal cheirosa fica empoçada no meio da via, na altura do número 320, no encontro das ruas Hélio Depieri e Domingos Peruseli.

Por meio de nota, a Foz, empresa responsável pelo serviço, informou que enviou equipe técnica ao local, onde foi verificado que a rede pública coletora de esgoto opera normalmente, não havendo indícios de extravasamento de esgotos. Em pesquisa ao sistema, a concessionária também não identificou nenhuma demanda de desobstrução na rede pública coletora na região. 




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