Atual campeã olímpica, Maurren Maggi chegou a Londres confiante em busca de mais uma medalha. Quem sabe, a dourada novamente. Porém, a atleta terá direito apenas a assistir à final do salto em distância.

Ontem, a brasileira, no melhor salto, atingiu 6,37 m, a três centímetros da vaga na decisão - nesta temporada, ela havia alcançado 6,85 m - e terminou na 15ª posição.

Apesar dos 36 anos, Maurren garantiu que não pensa em aposentadoria e vai trabalhar para disputar os Jogos do Rio. "Estava feliz de ser favorita e tinha esperança de ir bem porque a prova está aberta. Infelizmente não deu. Sinto muito, Brasil. Hoje (ontem) não foi meu dia", lamentou.

No salto triplo, Jonathan Henrique, que tinha a segunda melhor marca do ano, foi eliminado ao atingir 15,59 m, pior resultado entre os 26 atletas. Já Evelyn dos Santos disputou as semifinais dos 200 m rasos, fez o melhor tempo da carreira (22s82), mas insuficiente para classificar à final.

Quem também deu adeus para Londres foram Fabiano Peçanha e Laila Ferrer, eliminados nos 800 m rasos (semifinais) e lançamento de dardo, respectivamente.

O RAIO

Medalhista de ouro nos 100 m rasos, o jamaicano Usain Bolt (foto) demonstrou na prova classificatória à semifinal que os adversários terão de lutar muito para impedir o bicampeonato nos 200 m rasos.

Com grande tranquilidade e diminuindo bastante o ritmo no fim da prova eliminatória, ele anotou o tempo de 20s39, o melhor da sua bateria e quinto na classificação geral, que teve o equatoriano Alex Quinonez em primeiro lugar (20s28).

O Brasil ainda contou com dois classificados às semifinais. Aldemir Silva ficou em segundo lugar na sua bateria, a mesma de Bolt, com o tempo de 20s53, enquanto Bruno de Barros terminou na mesma posição na sua bateria, com 20s52.