Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,78%, de uma alta de 0,12%, no mesmo período. As matérias-primas brutas e os bens intermediários foram os principais motores dessa aceleração.
Do ponto de vista da origem, foram os produtos industriais que mais deram força à inflação medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim do ano passado. A exemplo disso, a maior influência positiva foi o óleo diesel. O bem intermediário teve alta de 7,71% em dezembro, contra 0,27% no mês anterior. O resultado reflete o reajuste de 8% nas refinarias anunciado no fim de novembro.
Com isso, o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção acelerou para 4,86%, contra deflação de 0,09% em novembro. Nos bens finais, os combustíveis também foram o destaque. O subgrupo teve alta de 3,29%, contra 0,53% em novembro. Nas matérias-primas brutas, a aceleração foi menos intensa e concentrada em produtos agrícolas. Os bovinos foram uma das principais influências positivas, com alta de 2,52%, ante 0,18% em novembro. Também ganharam força o café em grão (-6,34% para 11,29%), as aves (-6,21% para 1,34%) e o milho em grão (4,55% para 5,40%).
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