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Candidatura de Ivanci está liberada

TRE-SP aceita recurso da chapa do PSTU à Prefeitura de Diadema

Marília Montich
Do Diário do Grande ABC
03/08/2012 | 07:21
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O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) aceitou ontem o recurso da defesa do candidato à Prefeitura de Diadema pelo PSTU, Ivanci Vieira dos Santos, que teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral da cidae por conta do não cumprimento da lei que determina a composição da chapa dos postulantes à Câmara.

Arinete Ferreira figura como a única candidata à vereança do PSTU, que não fez coligações nesta eleição. Pela legislação, no entanto, o partido deveria contar com pelo menos 30% de um dos sexos na chapa proporcional para poder participar do pleito. No caso, a situação apresenta quadro 100% feminino, já que só dispõe da candidatura de Arinete.

"Hoje (ontem) recebemos uma boa notícia. Meu advogado avisou que nosso recurso foi aceito pelo tribunal e que podemos manter apenas uma vereadora na nossa chapa. Fomos vitoriosos", comemorou Ivanci.

Logo após o indeferimento do postulante ao Paço, a defesa entrou com recurso da decisão. De acordo com Paulo Sérgio Porto, chefe da 222ª Zona Eleitoral de Diadema, no dia 14 de julho o processo foi concluído para o juiz, que abriu prazo de 72 horas para que Ivanci apresentasse pelo menos mais um vereador do sexo masculino para compor a chapa. O nome, porém, não foi apresentado. No dia 17, os advogados do prefeiturável entraram com petição solicitando o deferimento da candidatura. O juiz não aceitou. O pedido de candidatura foi então indeferido e foi aberto um prazo de mais 72 horas para que Ivanci entrasse com recurso, o que ocorreu no dia 19. O processo foi enviado para o TRE no dia 23 e a decisão a favor de Ivanci foi apresentada somente ontem.

Desde que teve a candidatura rejeitada, o socialista sempre defendeu a opção do partido em manter apenas a candidatura de Arinete à Câmara. "O cerne a lei é defender as mulheres, que antes não tinham assento. Ora, se nós escolhemos uma mulher, nós conseguimos cumprir o que a legislação pensou", argumentou.

O professor explicou ainda que a posição do PSTU se deu por conta do pouco dinheiro disponível para a campanha, mas destacou que a sigla estava disposta a sugerir o nome de um representante do sexo masculino caso o recurso fosse rejeitado em segunda instância a fim de manter sua candidatura ao Paço.




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