Cultura & Lazer Titulo Show
Luiza Possi canta sem
medo de ser feliz

Cantora coloca sétimo álbum na praça e faz
show hoje na região com ingressos esgotados

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
22/12/2013 | 08:45
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DGABC


Luiza Possi está de vida nova, livre, risonha e valente. A cantora e compositora acaba de sair de um intenso e prazeroso mergulho. E essa aventura, chamada Sobre Amor e Tempo (Radar Records, R$ 25,90 em média), seu sétimo trabalho, acaba de chegar às prateleiras.

A cantora se apresenta hoje na região, no palco do Teatro Santos Dummont (Av. Goiás, 1.111), em São Caetano, a partir das 20h. O show faz parte da programação do Sesc São Caetano. Os ingressos estão esgotados.

Sobre Amor e Tempo é o sétimo disco de Luiza, mas para ela é como se fosse o primeiro. “Agora que consegui encontrar um lugar, um norte. Sempre fui muito eclética, gosto de cantar e ouvir muita coisa, foi difícil escolher entre tantas possibilidades um caminho. Por isso tem a sensação de ser o primeiro disco. Por isso que tem um frescor e não um peso de sétimo”, diz ela.

O álbum chega com 14 faixas, algumas assinadas por Luiza, outras de parceiros como Marisa Monte, Lulu Santos, Nelson Motta e Juca Chuquer, entre outros.

Para a empreitada a cantora fez questão de ter consigo no estúdio os músicos que a acompanham nos palcos. “Fiz questão de ser a minha banda, são as pessoas que sabem o que eu espero de um som, que sabem como eu gosto do contrabaixo. O Dadi (produtor e arranjador) foi fundamental”, conta a artista.

Luiza se sente livre no clima orgânico do disco e solta a voz com força e segurança. De momentos delicados de MPB, ela viaja ao rock e traz até pitadas de blues nas canções. Para se assegurar disso, basta ouvir temas como Solidão, D.C ou Dois Em Um.

Sobre Amor e o Tempo é o encontro de Luiza consigo mesma. É o momento do desapego. Foi imparcial desde a escolha das músicas, tanto que algumas, queridas por ela, ficaram de fora. A cantora buscou ter uma unidade no álbum.

Mas não foi só isso. Ela também resolveu tomar as rédeas de outras coisas também. “Eu era parte de uma gravadora que era do meu pai, mas eu quis sair para ter a experiência de, pela primeira vez, trabalhar sozinha. Eu, meu escritório, minhas pernas, meus braços”, diz.

Luiza também não quis nenhuma gravadora. Não queria se sentir presa, “queria ter mais controle das coisas. Então, com tudo isso, quando a caixa de CD chegou na minha mão foi uma emoção muito diferente, mesmo sendo o sétimo disco.”




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