O secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia (PPS), se comprometeu a inaugurar os três Poupatempos projetados para o Grande ABC em 2014. Responsável pelo gerenciamento das unidades paulistas, o integrante do governo Geraldo Alckmin (PSDB) deu garantia depois de vistoria ontem às obras no Atrium Shopping, local que abrigará o equipamento em Santo André. “No ano que vem todas as unidades daqui (incluindo Diadema e Mauá) estarão prontas. Da nossa parte não tem nada que possa atrasar.”

O Estado estipula entregar o Poupatempo andreense em julho, antecipando a data prevista para agosto. “Estamos trabalhando para acertar os prazos planejados”, alegou Zaia, que visitou o empreendimento particular após verificação da área pelo prefeito Carlos Grana (PT). O petista assinou o termo de comodato para concessão gratuita do local para, posteriormente, ceder o espaço à administração estadual construir e equipar o equipamento.

O Atrium realiza, no momento, intervenções para ampliar o espaço, que ficará com 3.200 metros quadrados. A promessa da equipe técnica é liberar a área em junho. Ao mesmo tempo, a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), que faz a operação, firmará as licitações do mobiliário e equipamentos. “A atuação será paralela. Com a obra pronta, a meta é de em 30 dias fazer a instalação”, disse Admir Ferro, diretor da instituição.

O comodato iniciou no dia 6, formalizando o acordo, e segue até 2023. Não há ônus para o Paço, que agora tem como próximo passo elaborar projeto executivo. Grana afiançou apresentar a exigência em janeiro. A estimativa estadual é de investir R$ 4 milhões com a instalação, além de reabrir a Estação Pirelli da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). “Teremos reunião no começo do ano para adiantar a entrega para o mesmo período”, frisou o deputado Alex Manente (PPS).

OUTROS
Zaia programa lançar as unidades de Diadema e Mauá para junho e outubro, respectivamente. O primeiro terá a implantação acelerada, pois existe prédio erguido. O limite do equipamento mauaense foi estendido devido a necessidade de derrubar o edifício.