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Fragilidade feminina

Março é o mês das mulheres, mas não é preciso esperar até lá para trazer à nota assuntos...

Do Diário do Grande ABC
15/12/2013 | 10:19
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Março é o mês das mulheres, mas não é preciso esperar até lá para trazer à nota assuntos dedicados ao universo feminino. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acaba de divulgar o estudo Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida dos Brasileiros, trazendo revelação preocupante: de cada dez jovens que não estudam nem trabalham, sete são mulheres. Elas pertencem a um grupo que soma 9,6 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos, contingente que, pela desocupação, é conhecido como ‘geração nem-nem’.

Como se vê, as desigualdades de tratamento entre gêneros se reproduzem tanto dentro quanto fora do mercado de trabalho. O IBGE mapeou também o impacto da maternidade na vida das trabalhadoras: 58,4% das mulheres ‘nem-nem’ têm pelo menos um filho. E nada menos do que três de cada dez jovens com idades entre 15 e 17 anos já são mães. O percentual cresce para 51,6% na faixa de 18 a 24 anos, e para 74%, entre 25 e 29 anos.

O lançamento da pesquisa coincidiu com um dos mais importantes momentos do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola): a formatura anual de integrantes do Aprendiz Legal, programa de forte cunho social voltado à formação profissional de jovens de 14 a 24 anos – a fatia mais grossa da ‘geração nem-nem’. A entrega dos certificados àqueles que passaram pela capacitação prática (nas empresas) e teórica (em aulas ministradas por instrutores do Ciee) teve a participação de centenas de ex-aprendizes, representando a turma de 1.300 capacitandos na Grande São Paulo, que fogem do cenário traçado pelo mapeamento do IBGE. Encontravam-se, no lotado Teatro Ciee, ao menos duas jovens mamães que conseguiram driblar as estatísticas. Tifani Barbosa da Silva, 19 anos, simboliza essa alternativa: pouco antes de subir ao palco para a foto oficial dos aprendizes, cobrindo o colo com uma leve fralda, amamentava um bebezinho.

Ao longo dos dois últimos anos, milhares de aprendizes como Tifani tiveram estudo e trabalho, e agora, cumprida essa etapa, estão mais preparadas para a vida. Pois, além de transmitir conhecimentos técnicos básicos de uma profissão, o Aprendiz Legal cuida também do lado atitudinal e cidadão, com ações de assistência social e desenvolvimento pessoal, que envolvem também as famílias e, muitas vezes, estendem-se às comunidades, em especial aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola), da APH (Academia Paulista de História) e diretor da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

 

Palavra do Leitor

Foto

Que bonita a foto da chefe da Nação com os ex-presidentes embarcando para o funeral de Nelson Mandela. FHC estava sempre viajando, agora aproveitou mais essa ‘boquinha’; Sarney é o menos pior; Collor é brincadeira; e o companheiro gosta de foto. Mesmo sem nunca ter sido presidente, faltou o Maluf. Aí sim a foto seria perfeita!

Breno Reginaldo Silva

Santo André

Documentos

Meu pai, Alceu Pavani, 75 anos, tem processo administrativo no INSS com pedido de revisão de benefício já há 17 anos, e continua sem solução. O mesmo foi julgado e deferido em 2009, e o INSS está com os documentos dele até hoje. Temos reclamação na ouvidoria, mas também sem solução. Reclamamos na agência. Sem retorno. Fico à disposição para maiores esclarecimentos. Tenho cartões de pedido de revisão da época, protocolos da ouvidoria e requerimentos, se necessários.

Vagner Pavani

Santo André

Resposta

A respeito da carta do leitor Júlio Cesar Campos (Desespero, dia 11), o Semasa informa que o serviço de desobstrução de esgoto na Rua Senador Queirós foi executado no dia 11.

Semasa

 

Seu Previdêncio

Quero registrar meu sincero agradecimento pela resposta e orientações relativas à minha pergunta, direcionada para o Seu Previdêncio (Economia, dia 10). Realmente, foram muito esclarecedores e úteis os comentários e explicações proporcionados. Espero que outros leitores deste Diário também tenham se beneficiado do meu questionamento. Gostaria também de enfatizar que, conforme comentários entre alguns amigos, essa coluna já é muito admirada e respeitada, pois além de tratar de assuntos de suma importância, do interesse de grande parte da população, inova, quase que de forma cartesiana, ao esclarecer os tópicos. Por outro lado, julgo igualmente que os advogados especializados também estão aproveitando desse bom trabalho, pois o interesse levantado termina na contratação desses profissionais, por parte dos interessados, na resolução de seus problemas pertinentes ao assunto.

Orlando Silva

Santo André

Dos Estados

Gostaria que o secretário de Obras de Santo André saísse de seu gabinete e desse uma volta pela Avenida dos Estados, para ver o estado calamitoso em que se encontra após a obra de aqueduto, que perdurou por mais de um ano, infernizando o trânsito na via. Após um ano do término, a via encontra-se toda esburacada, com desníveis e ondulações de causar inveja a um tobogã. A pista que não foi refeita e está há mais de dez anos sem manutenção está em melhor condição! Esse descaso vai durar até quando? Serviço executado sem garantia? Que material foi utilizado? Mais uma vez o dinheiro público jogado no ralo.

José Amâncio

Santo André

 

Solução

A briga entre as torcidas de Vasco e Atlético-PR, dia 8, além de estúpida, mostra o quão ‘sem-noção’ são os torcedores. Enquanto eles se digladiam, os jogadores aproveitam a vida, mostram imponentes carrões, casas luxuosas, roupas de grife, férias em verdadeiros paraísos e outras maravilhas para poucos mortais. Será que valeu a pena? Será, também, que vale a pena ir novamente a estádios se houver ‘virada de mesa’ e Vasco e Fluminense não caírem para a Segunda Divisão? Os dirigentes fazem o que querem porque nós, os torcedores, não protestamos. Aceitamos todos os desmandos. Para mudar isso, é simples: basta não ir mais aos estádios.

Vitor Arruda Fernandes

Santo André




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