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Preservado o velho oeste cafeeiro

A interligação entre as fazendas Paraguaçu e Santa Gertrudes...

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
11/12/2013 | 07:00
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A interligação entre as fazendas Paraguaçu, que fica em Iracemápolis, e Santa Gertrudes, no município de Santa Gertrudes, pode ser feita por estradas que cortam canaviais. É o modo mais rápido. Mas não chegaríamos ao destino sem o auxílio de Luís Filipe Botelho de Medeiros, que nos guiou naquele verdadeiro mar verde – café no passado, cana-de-açúcar hoje.

Luís Filipe leva o nome do bisavô, Dr. Baeta Neves, o médico que loteou a Vila Baeta, em São Bernardo. E é um estudioso da história local. Segue os passos dos pais na luta pela preservação da antiga fazenda nascida cafeeira.

Tudo está perfeitamente mantido. Tanto que a Rede Globo ali rodou a novela Esperança, em 2002, de Benedito Ruy Barbosa, que retratou os tempos do café.

Ainda se planta café na Fazenda Santa Gertrudes, mas para consumo próprio. Projeto do Luis Filipe. Na entrada colossal, o revezamento entre pés de palmeiras e de café. Na imensidão dos arredores, cana.

O centro da Fazenda Santa Gertrudes, com todos os seus equipamentos preservados, transformou-se em espaço turístico e para celebrações. São tantos eventos, que é preciso reservar o espaço com antecedência de quase um ano. Na parede do escritório, a agenda preenchida até o segundo semestre de 2014.

Coube ao conde Eduardo Prates tornar a fazenda modelo na cafeicultura paulista: ontem, local de visita de personalidades ilustres; hoje, local exuberante para a realização de grandes eventos, com o charme da arquitetura francesa dos áureos tempos do café no ‘velho oeste paulista’. Visite o site: www.fazendasantagertrudes.com.br .

AMANHÃ EM MEMÓRIA

A elite paulista na Fazenda Santa Gertrudes

CRÔNICA DO GUIDO

Guido Fidelis

Esquadro, compasso. No meio, o engenheiro. Discípulo de Deus, mensageiro do progresso, a ele incumbe projetar e construir o futuro. À nossa volta, todas as maravilhas que saíram de sua imaginação, sonhos que se efetivaram à luz da criatividade.

Há sempre um engenheiro no começo de todas as jornadas. Na geografia da existência a presença da engenharia é fundamental, é a máquina que move a inquietação humana, que leva às grandes conquistas. Alarga fronteiras, abre estradas, constrói incessantemente, proporciona bem-estar aos viventes.

Ao engenheiro, em seu dia, a homenagem de todos nós.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 11 de dezembro de 1983 – ano 26, nº 5388

Manchete – Governo anuncia que sacolão de São Bernardo será modelo para todo Estado

Rádio – Grande ABC FM, um ano e já na liderança.

Segurança – O edifício sede do Diário do Grande ABC dispõe agora de um novo equipamento de segurança, os carretéis salva-vidas, que permitem o salvamento das pessoas numa situação de emergência, como um incêndio.

Santo André – Falta asfalto em ruas do Jardim Monte Líbano.

EM 11 DE DEZEMBRO DE...

1953 – General Motors do Brasil presenteia empregados com o abono de Natal.

– Prefeitura de Santo André declara de utilidade pública a Associação Paulista de Medicina e o Circulo Operário.

– Grupo Escolar de Vila Marina, em Santo André, celebra o encerramento do ano letivo e entrega diplomas aos formandos do curso primário.

Natal

Grupo Cênico Regina Pacis realiza hoje, às 20h, no salão paroquial da Basílica Nossa Senhora da Boa Viagem, a Matriz de São Bernardo, o espetáculo Sinos de Natal. A montagem aborda os acontecimentos em torno do nascimento de Jesus. São 22 atores/atrizes interpretando Maria, José, Reis Magos, boi, burro, ovelha, pastores e anjos. Entrada franca.

HOJE

- Dia do Engenheiro

- Dia do Arquiteto

- Dia do Tango, em alusão ao nascimento do cantor Carlos Gardel, ocorrido nesta data, do ano 1890, em Toulouse, França.

SANTOS DO DIA

- Dâmaso I. Papa entre os anos 366 e 384

- Hugolino Magalotti

- Pedro de Sena

- Daniel

- Sabino

* Ademir Medici é jornalista e autor de livros sobre a memória do Grande ABC

FALECIMENTOS

GERALDO FRANZÉ

(São José do Rio Pardo, SP, 5-5-1935 – São Bernardo 6-12-2013)

Foi com um misto de consternação e saudade que vi a notícia da morte de Geraldo Franzé. No começo de 1970, com 17 anos e depois de uma série de ‘bicos’ para ganhar uns trocados e pegar um filminho no Cine Anchieta, dando depois uma esticada até o Xaveco, na Praça Lauro Gomes, arrumei meu primeiro emprego ‘firme’, de auxiliar de escrita fiscal, na Organização Comercial Ceca, que ficava naquele predinho de cinco andares localizado na esquina da Marechal com a Avenida Prestes Maia. Assim que comecei, fui incumbido de buscar as notas fiscais de um bar localizado na Avenida Paulo Afonso, em Nova Petrópolis.

Quando me dirigi à proprietária, que eu sabia apenas que se chamava dona Shirlei, ouvi uma voz ao fundo que perguntava com uma entonação marcante: “Shirlei, quem é?”, enquanto vinha se aproximando do balcão. Assim que chegou, fiquei embasbacado, pois se tratava nada mais nada menos de Geraldo Franzé, figura conhecidíssima por toda a geração de são-bernardenses que dez anos antes frequentou o Clubinho Infantil, programa de auditório que Franzé apresentava na antiga Rádio Independência, que ficava ali também na Marechal, num prédio defronte à capela Santa Filomena.

Professor, radialista, comerciante. Acima de tudo, um ‘gentleman’. Durante os três anos em que fui, quase que semanalmente, a seu estabelecimento, nunca o vi reclamar de nada nem perder o bom humor. Penso que talvez por isso o Clubinho Infantil tenha feito tanto sucesso, permanecendo para sempre no coração de toda aquela criançada que está hoje na casa dos 60.

Agora Geraldo Franzé foi embora. A cidade ficou mais pobre sem ele, que certamente vai recriar o Clubinho lá no céu. Que Deus o tenha!

Mauro Martinelli

MISSA DE SÉTIMO DIA.

José Geraldo Franze e Helvio Tudisco. Hoje, às 19h, na Basílica da Boa Viagem, Matriz de São Bernardo

SANTO ANDRÉ

Elisa Orwath Siqueira, 93. Natural de Santo André. Dia 5. Memorial Jardim Santo André.

Ricardo Recevive, 90. Natural de Sacramento (MG). Dia 7. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Inês Corelha Santori, 80. Natural de Pirajuí (SP). Dia 5. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

José Orlando Campos, 73. Natural de Perdões (MG). Dia 7. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Mauro Pires, 64. Natural de Santo André. Funcionário público. Dia 6. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

Helio Di Lelli, 53. Natural de Santo André. Dia 8. Cemitério Cristo Redentor, Vila Pires.

SÃO BERNARDO

Nilce Terezinha da Silva Monteiro, 92. Natural de Nova Granada (SP). Dia 7. Jardim da Colina.

DIADEMA

Oscar do Nascimento, 55. Natural de São Paulo (SP). Dia 8. Cemitério Municipal.

SÃO CAETANO

(Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica)

Laura D’Almeida Barros, 90. Natural de Portugal. Dia 6.

Dionizio Simplicio Ferreira, 87. Natural de Iguape (SP). Dia 7

Syrio Gonçalves de Souza, 84. Natural de Penápolis (SP). Dia 7.

Iracema Ferreira de Araújo, 74. Natural de Guariba (SP). Dia 6.

José Aparecido Negri, 61. Natural de Taiuva (SP). Dia 6.

MAUÁ

João Courel, 77. Natural de Botucatu (SP). Dia 5. Cemitério Santa Lídia.

Francisco Eufrásio de Oliveira, 66. Natural de Araripe (CE). Dia 8. Vale dos Pinheirais.

RIBEIRÃO PIRES

Josefa Lima da Conceição, 92. Natural de Boquira (BA). Dia 3. Cemitério Raffo, Suzano.

Serviços Funerários: Santo André – 4433-3544; São Bernardo – 4330-4527; Diadema – 4056-1045; Mauá – 4514-7399; Ribeirão Pires – 4828-1436; Rio Grande da Serra – 4820-4353. 




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