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Auditoria sobre obra do prédio e concurso público ficam para 2014
Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
07/12/2013 | 07:40
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 Perto de recesso parlamentar, o chefe do Legislativo são-bernardense, Tião Mateus, admitiu que a auditoria sobre a obra do prédio da Câmara e o concurso público para contratação de servidores não sairão do papel neste ano. Segundo ele, o atraso se dá pelos trâmites para contratar as empresas responsáveis pelos serviços.

Nesta semana, Tião determinou a abertura do processo de licitação para definir a responsável pelo pente-fino nos contratos da polêmica intervenção no edifício, que custou cerca de R$ 34 milhões.

Iniciada em novembro de 2011 e projetada para ser entregue em outubro do ano passado, a obra, a cargo da construtora Cronacon, só foi entregue em julho deste ano.

O limite de gastos estipulado pela direção da Câmara para contratação da empresa que analisará os contratos da intervenção é de R$ 450 mil. Quatro companhias foram contatadas, oferecendo os seguintes valores: R$ 450 mil (Pricewaterhouse); R$ 2,1 milhões (KPGM); R$ 1 milhão (Deloitte). A Ernest & Young não retornou.

A realização da auditoria ficou definida após aprovação em março, do requerimento de autoria dos vereadores Fábio Landi e Rafael Demarchi (ambos do PSD).

 

LICITAÇÃO GARANTIDA

Após polêmica interna, Tião Mateus garantiu que a empresa responsável pelo certame para contratação de 21 servidores para a Câmara será definida através de licitação. “Queremos total transparência nesse processo”, justificou o petista.

Proposta encaminhada pela Vunesp (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista) foi analisada pelos diretores da Câmara para que a empresa fosse contratada sem licitação, com base no conceito de notória especialização para realizar a prova, mas a proposição foi vetada.




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