O Exército dos Estados Unidos reiterou neste sábado ter matado 25 'criminosos' extremistas no ataque aéreo de sexta-feira em Al-Jayzani, em Bagdá, rebatendo as informações de que mulheres e crianças estariam entre as vítimas da operação.

"Durante uma operação de busca de um líder dos 'grupos especiais' relacionados com o Irã, nossas forças terrestres foram alvo de muitos disparos por parte de vários indivíduos", afirma um comunicado do comando americano no Iraque.

A versão do texto também desmente que o ataque teria sido provocado por uma confusão, como afirmaram neste sábado testemunhas e autoridades locais.

"Foi solicitado um apoio aéreo para neutralizar a ameaça, que levou à morte de 25 terroristas", prossegue o comunicado. "Confirmamos que os 25 criminosos que morreram eram responsáveis por ataques contra nossas forças e membros de um grupo extremista que atuava na região de Baaquba", afirma a nota.

Testemunhas e autoridades locais afirmaram que uma confusão foi a origem do bombardeio de sexta-feira que causou 25 mortes no norte do Iraque, na cidade xiita de Al-Jayzani. O primeiro erro teria sido dos guardas da cidade xiita de Al-Jayzani (perto de Baaquba), que confundiram as unidades americanas com assaltantes sunitas e abriram fogo, segundo testemunhas. Os norte-americanos pediram reforço aéreo e o bombardeio deixou pelo menos 25 mortos e 40 feridos, incluindo mulheres e crianças, segundo fontes iraquianas.

Al-Jayzani é uma cidade xiita da província de Diyala, ao nordeste de Bagdá, uma das mais perigosas do Iraque. É um reduto dos insurgentes sunitas e do braço iraquiano da Al Qaeda.