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Parque Escola ganha viveiro de plantas

Local, que abriga 20 mil mudas de 80 espécies, funcionará como sala de aula ao ar livre

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
17/10/2013 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O Parque Escola, localizado no bairro Valparaíso, em Santo André, passou a contar com viveiro de plantas na manhã de ontem. Fruto de PPP (Parceria Público-Privada), o espaço produzirá 20 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica por ano e receberá alunos da rede municipal para atividades de educação ambiental.

O projeto é extensão do Programa Fábrica de Florestas, lançado há cinco anos em Camaçari (Bahia) e mantido em outras duas cidades. De acordo com o gerente de relações institucionais da Braskem, Flávio Chantre, a empresa investe R$ 500 mil por ano na ação. “Como temos o polo petroquímico na divisa de Santo André com Mauá, procuramos promover projetos sociais e ambientais”, diz.

No viveiro temático tem 80 espécies nativas e funciona como sala de aula ao ar livre, alunos e visitantes conhecem as etapas do reflorestamento, desde a coleta até o plantio das sementes. Na inauguração, estudantes da Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Augusto Boal e da Metodista acompanharam as explicações sobre o processo.

Conforme explica o prefeito Carlos Grana PT), a área de 400m² que recebeu o viveiro foi reincorporada ao parque após remoção de famílias que ocupavam o local, no início do ano. Para o chefe do Executivo, o projeto é exemplo de que as PPPs são positivas. “O recurso do município mal dá para fazer a manutenção da cidade. Se nós queremos investimentos, precisamos buscar parcerias com o setor privado”, destaca.

O secretário de Obras, Paulinho Serra (PSD), explica que as mudas produzidas no viveiro serão incluídas no programa que arborização da cidade, previsto para ser concluído em meados de 2014. Em julho, a Prefeitura anunciou parceria com a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), ligada à USP (Universidade de São Paulo) para realizar diagnóstico das 60 mil árvores da cidade. “A gente pode falar que a região que engloba desde a Vila Pires até o Parque do Pedroso é uma das que demandam mais arborização, além de algumas áreas do Segundo Subdistrito”, diz




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