Lançado pelo PCdoB, ministro do Esporte ressalta que projeto precisa ser avaliado pela cúpula comunista
Em passagem pelo Grande ABC ontem, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), desconversou sobre a possibilidade de disputar o governo do Estado em 2014. No sábado, durante convenção estadual da legenda, na Capital, os militantes comunistas indicaram Aldo como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes. A candidatura dele ainda passará pelo plenário do partido.
“Ainda vamos tratar com o partido. Isso (candidatura) foi definido na convenção, mas é uma decisão prévia, ou seja, não estamos tratando desse assunto no momento porque naturalmente tem muito tempo pela frente”, disse o ministro. Ao ser questionado se tem interesse em disputar o pleito, ele novamente esquivou. “Vamos discutir isso na esfera partidária”, repetiu Aldo, que ontem peregrinou pela região, passando por São Caetano, Santo André, São Bernardo e Diadema. Hoje ele estará em Mauá.
Apesar do lançamento da pré-candidatura de Aldo, a intenção dos comunistas é cacifar o partido na busca pela vice de Alexandre Padilha, ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo do Estado. Por isso, até mesmo comunistas consideram o projeto como ‘balão de ensaio’.
Outra estratégia eleitoral com a proposta de candidatura própria é assegurar a reeleição do deputado federal Protógenes Queiroz e lançar as candidaturas à Câmara Federal do presidente estadual da sigla e vereador pela Capital, Orlando Silva, e o atual secretário de Igualdade Racial do Paço paulistano, Netinho de Paula.
Para levar adiante o projeto eleitoral almejado por seu partido, Aldo – que é deputado federal licenciado – teria de pedir demissão do Ministério do Esporte pelo menos até abril do ano que vem, seguindo as regras eleitorais. Se confirmar a candidatura, estará mo grupo de pelo menos 12 integrantes do primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff (PT) que podem disputar cargos eletivos em 2014.
Além de Alexandre Padilha, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e o titular da Pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel (ambos do PT), são cotados para disputar o governo dos Estados do Paraná e Minas Gerais, respectivamente.
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