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Apps do Brasil precisam de incentivo?

Na última semana de agosto, o Diário Oficial publicou a portaria do Ministério das Comunicações que passa a exigir que smartphones fabricados no Brasil tenham cota mínima de aplicativos nacionai

Do Diário do Grande ABC
03/10/2013 | 08:12
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Artigo

Na última semana de agosto, o Diário Oficial publicou a portaria do Ministério das Comunicações que passa a exigir que smartphones fabricados no Brasil tenham cota mínima de aplicativos nacionais. A partir de 10 de outubro, a regra será implantada progressivamente nos aparelhos populares, com valor inferior a R$ 1.500.

De acordo com a nova regra, a escolha dos programas se baseará na sua utilidade pública, ou por meio de concurso. Os aplicativos selecionados ganharão destaque na tela dos smartphones – através de ícone ou por loja exclusiva –, tornando-os mais acessíveis aos consumidores.

Em princípio, a ideia parece ser forma de valorizar e aumentar o consumo de aplicativos brasileiros. Mas será que aqueles selecionados realmente terão adesão do público a partir da obrigatoriedade? Até que ponto seremos beneficiados com essa medida?

Acredito que o uso de determinado aplicativo depende principalmente da sua qualidade. Ou seja, nacional ou não, usaremos programa que nos agrade e não necessariamente aquele que está instalado no smartphone.

O Brasil é, sem dúvida, um dos maiores consumidores de aplicativos e games para smartphones do mundo. Segundo a consultoria AppAnie, no primeiro semestre de 2013, fomos considerados o quinto País em downloads de aplicativos para Android, sendo notória a busca cada vez mais frequente por cursos e especialização na área.

Potencial de desenvolvimento na área de mobile com certeza temos. É claro que ainda sempre teremos que ultrapassar algumas barreiras, como a concorrência de apps (Aplicativos) de outros países. Ainda mais que estes também oferecem maior incentivo a startups e empresas voltadas ao desenvolvimento de programas.

Se o intuito é incentivar o consumo de aplicativos, por que não investir em capacitação de desenvolvedores brasileiros? Além de fomentar o aprimoramento dos programas oferecidos aqui, também poderíamos aumentar o fornecimento para o Exterior.

Outro aspecto é que tornar obrigatória a instalação em smartphones de determinados programas não vai aumentar sua adoção. Por um momento pode até ser que cresça a quantidade de usuários, mas não significa que estes se manterão interessados com o passar do tempo.

Acredito que conhecer o que é produzido por aqui é boa ideia, já que temos excelentes profissionais e projetos interessantes desenvolvidos e em desenvolvimento. Mas obrigar não me parece algo tão interessante.

João Moretti é diretor-geral da MobilePeople.

Palavra do leitor

Museu do PT
É inadmissível o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, construir, no Centro da cidade, ao lado do Paço Municipal, no antigo mercado, o Museu do Trabalho e do Trabalhador (obra esta a todo vapor) com custo de R$ 20 milhões! Será que com esse dinheiro não era mais importante para o município a construção no local de um hospital? Ou, ainda, reformar e pôr para funcionar o prédio abandonado há anos do Hospital Príncipe Humberto, também no Centro? O povo está precisando mais de um museu ou de um hospital? Ou será que está tão bem de Saúde? Acorda, povo de São Bernardo!
Fernando Augusto Ramalho
São Bernardo

Campeão
O governo de São Paulo, além de ser campeão mundial de imposto sobre medicamentos, é também em tempo de construção de postos de pedágio.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Medicamentos
Tributação de remédios chega a 34%, diz este prestigioso e querido Diário (Economia, ontem). Pois comprovei que supera os 300%! Em janeiro, passando por Madri, assustei-me ao adquirir por três euros o mesmo que aqui pagava de R$ 80 até R$ 140! Observei que o fabricante suíço é o mesmo. Outro medicamento, por 3,16 euros com 84 comprimidos, aqui, a caixinha com apenas 30 é dez vezes mais cara! O fabricante deve se sentir obrigado a superfaturar o que exporta para nós para justificar a propina verde-amarela sem parelha no mundo. Se a PF abrir operação farmácia...
Nevino Antônio Rocco
São Bernardo

Invasão
Somos um casal de idosos. Eu com 79 anos e meu marido com 83. Moramos no bairro Jardim, em Santo André, em casa própria, adquirida há mais de 40 anos, quando a rua nem asfalto tinha. Hoje estamos rodeados pelo comércio do bairro. Ficamos entre bufê infantil (Chica buum) e hamburgueria (The Burger Map). Sempre procuramos ter bom relacionamento com os vizinhos. Recentemente, há mais ou menos dez dias, a hamburgueria transformou a frente de nossa casa com faixas de ‘carga e descarga’, sem nos consultar. Isso é legal, Prefeitura? Os donos da hamburgueria têm direito de invadir a frente da minha casa? Já procurei-os para diálogo, mas até agora sem resultado. Sinto-me agredida e invadida.
Ruth Lilian Westphalen
Santo André

IPTU mais caro
Haddad diz que vai aumentar em 45% o IPTU dos imóveis comerciais. Está cavando a própria cova, porque se ele andasse de ônibus pela cidade veria os inúmeros pontos comerciais vagos. As empresas e lojas não aguentam pagar impostos, ainda mais o IPTU aumentando quase 50%. Além de ser atitude inflacionária, porque, com certeza, o aumento será repassado aos produtos, será demissionária. Será o golpe de misericórdia. Foi nessa mesma base que quando ministro da Educação Haddad consagrou o Enem, aumentou analfabetismo etc! Pena que o povão que o elegeu precisará ficar sem emprego para entender que em São Paulo o PT só faz lambança!
Beatriz Campos
Capital

Mea culpa
Esse mea-culpa do PT, feito 25 anos depois da promulgação da atual Constituição, admitindo publicamente que o texto que o partido lutou para ser aprovado teria tornado o País ingovernável, leva-me a perguntar aos atuais detentores do poder se o Brasil terá que esperar outros 25 anos para que o PT admita os seus graves erros na condução da política econômica, que fizeram com que perdêssemos o bonde que nos teria levado ao progresso que estava ao nosso alcance, quando a economia mundial nos era totalmente favorável.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro
 




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