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Diadema não registra adesões na segunda etapa

Em Santo André, médico não consegue validar documentação junto ao Ministério da Saúde

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
18/09/2013 | 07:00
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A lista de cidades beneficiadas pela segunda etapa do programa Mais Médicos, do governo federal, não incluiu Diadema. A cidade, que solicitou 35 profissionais na segunda fase de inscrições, aparece no site do Ministério da Saúde como tendo pedido apenas um. Mesmo assim, não foi contemplada. Na região, apenas São Bernardo foi selecionada neste momento e deve receber dois profissionais.

A Prefeitura de Diadema afirmou que irá verificar o que aconteceu e só então se manifestará a respeito da diferença da quantidade de médicos solicitados ao programa.

Já Santo André teve problemas com o profissional indicado para atuar na cidade na primeira etapa do programa. Segundo a Prefeitura, o médico brasileiro graduado no Exterior não conseguiu validar a documentação junto ao Ministério da Saúde. Como representante da ação federal na cidade, há apenas o brasileiro Pedro Ivo Cunha Senra Barros, 32 anos, que começou a atuar no dia 9 na Unidade de Saúde do Jardim Irene 2.<EM>

Os estrangeiros e médicos formados fora do País deveriam ter começado a atuar nesta semana na região, mas problemas com a validação da documentação por parte do CRM (Conselho Regional de Medicina) têm atrasado o processo, segundo a Pasta federal. A expectativa é que os dois médicos de São Bernardo e uma de Rio Grande da Serra comecem a atuar na próxima semana.

Formada no México, a brasileira Alessandra Machado Silvestre, 38 anos, escolheu atuar na menor e mais afastada cidade da região. Moradora de Ribeirão Pires, a médica optou por Rio Grande da Serra pela proximidade.

Alessandra afirma que cursou Medicina no México porque o curso era mais barato por lá. “Procurei uma instituição particular de qualidade, mas que tive condições de pagar. Aqui no Brasil era impossível”, critica.

No país estrangeiro, Alessandra atuou por três anos na Atenção Básica. “Acredito que será bem semelhante aqui, pois os países da América Latina são parecidos. Meu desejo é ajudar as pessoas carentes que precisam ter acesso à Saúde e também atuar na prevenção das doenças.”

DOCUMENTAÇÃO

O governo federal reforçou ontem que não pretende desistir da contratação dos estrangeiros, apesar da posição contrária das entidades médicas. Depois de participarem de reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltaram que os CRMs são obrigados a cumprir as determinações da medida provisória que criou o programa.

Parecer da AGU (Advocacia Geral da União), feito a pedido do Ministério da Saúde, prevê que os CRMs não podem exigir documentos extra para liberar o registro provisório aos estrangeiros. O CFM (Conselho Federal de Medicina) informou, porém, que vai continuar com a exigência. (com Agência Brasil) 




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