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Correios voltam a ter atividade normal após acordo com trabalhadores

Funcionários aceitaram proposta de reposição inflacionária
mais aumento real de 1,7%

Pedro Souza
Yara Ferraz
14/09/2013 | 07:35
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Nario Barbosa/DGABC


A ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) voltou às suas atividades normais após dois dias de paralisação na área operacional, formada por carteiros, motoristas e pilotos. Ontem, os funcionários aceitaram a proposta da companhia estatal de reposição inflacionária mais aumento real de 1,7%, o que totalizará incremento de 8% nos pagamentos.

Segundo o diretor regional do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores da empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Grande São Paulo), José Luiz de Oliveira, o resultado foi uma conquista. “Ainda mais porque passamos por três anos consecutivos com dissídios coletivos (decididos na Justiça) que não garantiram ao menos a inflação”, desabafou.

No ano passado, por exemplo, as mesas de reuniões não foram o suficiente para garantir os acordos, que acabaram definidos pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). Os funcionários dos Correios cruzaram os braços por 18 dias, o que gerou o ingresso de ação no Judiciário por parte da empresa. A greve foi encerrada com reajuste salarial fixado em 6,5%.

A greve teve início às 22h de quarta-feira e terminou ontem, por volta das 18h. Mas Oliveira garantiu que os trabalhadores vão repor as horas de trabalho perdidas durante a paralisação. No Grande ABC, a categoria conta com, aproximadamente, 1.500 trabalhadores contratados pela ECT.

ADICIONAIS - Além da expansão dos salários em 8%, os Correios asseguraram aos funcionários, na proposta, garantia de manutenção de todos os benefícios com reposição da inflação de 6,27%.

Também foi colocado na mesa, e aceito pela categoria, um vale-extra no montante de R$ 650,65, que será creditado na conta dos funcionários em dezembro.

Além disso, também terão um vale-cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal. Basicamente é um cartão magnético, carregado com R$ 50 mensais, para entrar em teatros, cinemas, comprar livros, CDs e consumir outros produtos culturais.
 




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