Economia Titulo Ata
Copom muda
projeção e espera
alta no bujão de gás
Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
06/09/2013 | 07:17
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Divulgação


O BC (Banco Central) alterou a projeção de alta acumulada, neste ano, do preço do bujão de gás. Até julho, a expectativa era de estabilidade em relação ao fim do ano passado. Na semana passada, após reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a previsão saltou para uma inflação no produto da ordem de 2,5%.

Em relação à telefonia fixa, a autoridade monetária também mudou sua opinião. Atualmente, a estimativa é de que ocorra uma redução média na tarifa do serviço de 1% no acumulado de 2013 contra o ano anterior. Em julho, a visão estava mais otimista, tendo em vista que sinalizou 2%.

As informações constam na ata da 177ª reunião do Copom, publicada ontem. Esse encontro dos diretores do BC ocorreu nos dias 27 e 28, quando foi decido que a taxa básica de juros, a Selic, seria elevada de 8,5% ao ano para 9%.

A autoridade está preocupada com a inflação. Disse que “política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos 12 meses persistam no horizonte relevante para a política monetária”.

A declaração ocorre porque o governo federal, todo ano, tenta segurar o avanço médio dos preços dentro de sua margem de segurança, a meta de inflação. Essa baliza está em 4,5% ao ano e tem margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Em agosto, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15) acumulou em 12 meses de 6,15%, ou seja, 0,35 ponto percentual a menos do que o governo considera o limite saudável.

O comitê deixou claro que é necessário segurar os preços. “O comitê enfatiza, também, que taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências, com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias. Por conseguinte, taxas de inflação elevadas reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e de renda.”
 




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