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Max Cavalera traz Soulfly ao Brasil

Ex-Sepultura se apresenta domingo em São Paulo e traz na bagagem novo disco de estúdio

Vinícius Castelli
23/08/2013 | 07:00
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Divulgação


Max Cavalera é um dos músicos que romperam as barreiras territoriais do País e levaram o nome do metal brasileiro ao Exterior. Isso aconteceu faz tempo, quando ainda tocava na banda Sepultura. Hoje, radicado nos Estados Unidos, o músico mineiro é figura consagrada no cenário musical e encabeça dois grandes grupos: o Cavalera Conspiracy e o Soulfly, que é com quem ele chega para show em São Paulo.

Ele estende sua bandeira verde e amarela sobre o amplificador – como de costume – no domingo, a partir das 17h, no Carioca Club. As entradas custam de R$ 80 a R$ 120 e podem ser compradas pelo site www.xlivemusic.ingressorock.com.br.

Além de revisitar a discografia da banda, iniciada em 1998, – um ano após sua saída do Sepultura –, Max aproveita para mostrar aos brasileiros um pouco do resultado de Savages, novo título do Soulfly que acaba de sair do estúdio e deve chegar às prateleiras em outubro.

“Espero que seja um grande álbum do Soulfly. Eu gostei do produto final. Terry Date (produtor) detonou e eu acho que é um dos melhores CDs da carreira da banda”, diz. Savages conta com diversas participações especiais, entre elas de Neil Fallon, do Clutch, e Iggor Cavalera, irmão de Max e companheiro no Cavalera Conspiracy.

Além do vocalista e guitarrista, o grupo conta com Tony Campos (contrabaixo), Marc Rizzo (guitarra) e o filho de Max, Zyon Cavalera (bateria).

Zyon teve uma participação na carreira do Sepultura antes mesmo de nascer. As batidas de seu coração foram gravadas ainda em útero e registradas no álbum Chaos A.D, de 1993. Esta é a primeira vez que pai e filho gravam um disco inteiro juntos. “É muito legal, ele está com 21 anos e está tocando muito bem. Estou muito orgulhoso”, conta Max.

Apesar de os holofotes terem se virado para Max principalmente quando estava no Sepultura, nos anos 1980 e 1990, hoje ele já contabiliza mais tempo de estrada com o Soulfly do que passou com a antiga banda. Já são 16 anos e nove discos na bagagem.

Algumas composições que escreveu junto ao Sepultura ainda fazem parte de seu repertório, mas para quem ainda sonha em ver os antigos parceiros juntos no palco ele deixa claro que tem outras prioridades: “Já estou de saco cheio dessa história de reunião. Para mim não importa se vai ou não acontecer. Talvez seja melhor que não aconteça”, diz.

Soulfly – Música. Domingo, a partir das 17h. No Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2.899, São Paulo. Tel.: 3813-8598. Ingr.: R$ 80 a R$ 120.




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