Moradora da Capital, a aposentada Maria Esteves Tofaneto, 69 anos, sofreu uma queda dentro de sua casa, em 2005. Quebrou a perna e o quadril. Sua incapacidade após o acidente lhe permitiu acesso a um auxílio-doença e uma aposentadoria por invalidez previdenciária. Porém, após uma perícia médica, a pedido do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em 2009, teve o seu benefício cortado em 2010. E a notícia de que deveria reembolsar R$ 32 mil ao órgão federal, que alegou constatar irregularidades em sua situação de segurada. Maria recorreu à Justiça, teve liminar favorável. Porém, ainda aguarda o julgamento do mérito da causa.
“Não posso andar muito, pois a dor é imensa. Se faz muito frio, dói mais. Se faz calor, também. E o INSS alega que estou apta ao trabalho”, contou Maria.
“Os recursos dela dentro do INSS se esgotaram. Por isso, ela nos procurou. Nossa perspectiva é de êxito no processo”, disse o advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do Aith Badari e Luchin Sociedade de advogados, de Santo André, Murilo Aith. Ele contou que não há previsão para o julgamento. Cabe recurso após decisão.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.