ARTIGO

O mundo precisa de ‘Pai’

Hoje, experimentaremos misto de sentimentos que vivem dentro de nós e se reacenderão dentro e fora dos nossos lares. É o Dia dos Pais, para alguns festivo, para outros, constrangedor e até de dor. A data nos faz recordar o quanto somos humanos, por isso, marcados pelos atos de amor ou desamor, dedicação ou abandono, doação ou indiferença. Remete-nos ao passado como numa viagem cheia de voltas, paradas e continuação até o ponto final, o hoje.

São incontáveis e encantadoras as experiências de amor entre pais e filhos. Admiráveis os gestos de entrega e doação praticados por pais que assumiram a paternidade como missão recebida do seu Criador, Deus. Mas também não são raros os gestos de desamor, abandono e incompreensão de pais que não compreenderam a grandeza da paternidade. Muitos homens não estão preparados para ser pai ou não estão preparados para a vida. Por isso muitos filhos sentem-se órfãos de pais vivos.

Essa crise de paternidade é um dos grandes males que têm atormentado a humanidade há décadas e, sem dúvida, gera crise em todas as esferas da atividade humana.

É imperativo entender que o papel de pai na família foi dado por Deus e, à medida que a sociedade se torna mais ateísta, o papel do pai é entendido como desnecessário. Estudos científicos diversos mostram as consequências disso e revelam a importância de um pai na família. Rapazes criados sem pai são mais suscetíveis a ter problemas com as autoridades. Seja na América, na África ou na Europa. Nos Estados Unidos, o suicídio juvenil, que tem taxa mais elevada num lar sem pai, triplicou desde 1960.

Em toda literatura infantil encontramos que desde a gestação o pai tem papel fundamental no desenvolvimento do filho. Esta referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm peso significativo. O pai precisa dispor daquele tempinho para contar história e rolar no chão com a criança. É preciso exercitar tais atitudes para que, efetivamente, este momento seja rico.

Dias atrás, no Rio de Janeiro, o mundo ficou deslumbrado com os gestos do papa – termo que quer dizer ‘pai’ –, Francisco. Ele foi o pai que todos queríamos ter: atencioso, amoroso, dedicado, sensível aos mais fracos, dadivoso com todos. Pai das periferias, dos pobres, dos esquecidos, dos desconhecidos. Um pai atento a tudo que seus filhos vivem. Papa Francisco nos ajudou a enxergar que ser pai significa sentir-se capaz de arcar com a responsabilidade de formar outro homem. É ter vivido de tal modo sua própria vida, enriquecendo-a com tantas virtudes, que os filhos sintam o orgulho de tê-lo como exemplo de vida.

Ronaldo da Silva é missionário da Comunidade Canção Nova e jornalista.

PALAVRA DO LEITOR

Semasa

Até quando teremos que esperar o reembolso da taxa de coleta? Quanto à manifestação do leitor José Amâncio (Dura realidade, dia 9) estou de pleno acordo, pois a Prefeitura de Santo André não nos dá a mínima importância. Não leva em conta a expansão imobiliária que fez engrandecer a região, a qual só é importante em época de eleição. Onde estão os vereadores eleitos por este 2º Subdistrito? Vamos todos à Câmara exigir os nossos direitos, pois estamos cansados de ser meros coadjuvantes da autarquia.

Lucia Calvitti Rodrigues, Santo André

Sabesp

Gostaria de comunicar a minha indignação com a empresa Sabesp. Depois da troca de relógios, que foi feita em todas as casas no Jardim Laura, em São Bernardo, todas as contas de água estão um absurdo! De R$ 98 passou para R$ 232, mas o serviço prestado pela empresa está cada vez pior. Há buracos em todas as ruas, muitos deles de água potável. Além de pagar taxa de esgoto e não ter esgoto, pagamos para sujar a Represa Billings.

Mancha Gomes, São Bernardo

Positivo

Conforme noticiado por este Diário (Setecidades, dia 4 de abril), referente ao acidente em que três sobrados sofreram acentuadas avarias, quero evidenciar que as empresas Jacutinga e JSG assumiram e cumpriram todos os custos do conserto das casas afetadas, bem como a permanência de moradores em local fora de seus lares, até a normalização dos sobrados. Parabéns e agradeço às empresas, que mostraram sua idoneidade, deixando a imagem positiva à sociedade.

Bonaventura Frare, São Caetano

Vergonha no TSE

Como se não bastassem os norte-americanos bisbilhotando nossas mensagens nas redes sociais, o que eles negam, o pior mesmo foi ver o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negociar com a Serasa, empresa privada de análise de crédito, para repassar o arquivo com dados de 141 milhões de brasileiros, vivos e mortos. E o pior, ainda, foi a ministra Cármen Lúcia dizer que não sabia de nada. Já ouvimos essas palavras de um político que deixou o cargo e cunhou essa negativa. Por sorte a imprensa brasileira descobriu a tempo, senão teríamos nossa vida cívica comercializada em tempo real. Este é o Brasil hoje! O resto é o resto.

José Pedro Naisser, Curitiba (PR)

Semáforo

Eu, como leitor deste Diário e desta coluna, e sabedor da repercussão do que é publicado, solicito à Prefeitura de Santo André que coloque um semáforo na Rua Lituânia com a Rua Sevilha, no Parque das Nações, onde há um sacolão com grande movimentação de pedestres, havendo sempre possibilidades de grandes acidentes. Também peço que proíba estacionamento de veículos nos dois lados da Rua Sevilha.

José M. Lopes, Santo André

De segunda, não!

Santo André vai mal, muito mal. Eu, como munícipe, andreense de nascimento e que adoro a minha cidade, estou muito triste, ainda mais que li que os moradores do 2º Subdistrito são de segunda classe (Dura realidade, dia 9). Estou muito chateado! O que a gente viu de melhorias no nosso município? A nossa Santo André encontra-se abandonada, com buracos para todos os lados e a única coisa que a gente vê são radares, muitos radares, pois querem apenas o lucro fácil. Estão tendo. Pior é que não tem jeito, pois é sempre o povo que tem de arcar com as consequências.

Edson Rodrigues, Santo André