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Inovar é preciso
Simpi
07/08/2013 | 07:24
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A Coluna do Simpi volta a enfocar o tema da inovação, fundamental para o desenvolvimento das empresas, inclusive para as micro e pequenas. Segundo o especialista Arthur Motta, professor da Universidade Fecap (Fundação Escola de Comércio Alvares Penteado), pode-se inovar de diversas formas e em diferentes áreas.

 Para ele, em geral, o pequeno empreendedor acredita que a inovação está em criar produto. “Na verdade, é muito mais amplo que isso. É possível inovar em processos, ao se implantar novo método de distribuição ou nova forma de comercialização pela internet, que é o diferencial competitivo de muitas empresas, no momento.”

 A inovação, assinala ele, pode ser feita através do marketing, com a abertura de novo mercado, na forma de nova embalagem ou na mudança de posicionamento de preço do produto para atingir novos consumidores. “Pode ser ainda uma inovação organizacional, na qual se mudam as relações externas e a organização do trabalho na empresa”, explica Motta.

 O processo de inovação, se feito de maneira impulsiva e sem planejamento, muito dificilmente conseguirá os resultados pretendidos. “O pequeno empresário costuma se empolgar com as novas ideias. Mas o processo de inovação deve ser bem estruturado, com passos claramente definidos. Deve se antever qual é o objetivo, os custos, os recursos a serem utilizados e quais os ganhos que serão obtidos. Conforme a dimensão que se queira dar, esse processo pode ser reduzido, mas é como se fizesse um pequeno plano de negócios.

 Funcionários e colaboradores precisam participar do processo. “A inovação é parte da cultura organizacional e deve ser incentivada. Várias cabeças pensam melhor que uma e têm mais ideias. Os colaboradores devem ter espaço para apresentar suas colaborações e devem ser reconhecidos por isso.”

 Mas como saber se as medidas tomadas deram certo? Segundo Motta, é preciso ter em mente que a inovação deve ser um ato constante. “Se o concorrente copiou uma ideia da empresa, no momento seguinte essa inovação foi perdida. Então, é necessários estar em constante inovação para que essa concepção não caia no lugar comum.”

PRODUÇÃO CAI E A IMPORTAÇÃO AUMENTA

 De acordo com os últimos indicadores, a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) caiu no Brasil, bem como houve elevação na carga tributária sobre os produtos importados. Isso é sinal de que a produção industrial brasileira diminuiu e cresceu a entrada de mercadorias importados no País.

 Para o assessor jurídico do Simpi, o advogado Marcos Tavares Leite, precisamos de medidas urgentes para estimular a produção nacional. Ele defende medidas duradouras que não sejam meros paliativos. “É necessário estimular o produtor nacional, em detrimento dessa gama de importações que vem entrando no Brasil e que prejudica a nossa indústria.”

 Para Leite, não é apenas a indústria que é prejudicada, mas a força de trabalho, ou seja, a situação ameaça o emprego do brasileiro. “O Simpi tem grande preocupação nesse sentido, com a atividade industrial como um todo e, em particular, com as micro e pequenas indústrias, que são as maiores prejudicadas com a situação do desaquecimento e da entrada de produtos importados”, afirma.

 Para ele, é necessária união em torno dessa defesa que o Simpi vem fazendo do produto nacional, principalmente com a participação do governo federal, nesse trabalho em prol da indústria nacional. 




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