Esportes Titulo Tricolor
Título no Japão por recuperação no Brasil

São Paulo encara Kashima em último desafio no Exterior antes de retomar foco no Nacional

Thiago Postigo Silva
Do Diário do Grande ABC
07/08/2013 | 07:00
Compartilhar notícia
Da AE


Mais que um título, vencer a Copa Suruga, hoje, às 7h (horário de Brasília), contra o Kashima Antlers, na cidade de Kashima, no Japão, é motivar o São Paulo na recuperação no Brasileirão, principal objetivo da equipe nesse segundo semestre – o torneio intercontinental reúne os campeões da Copa Sul-Americana e japonês.

Em 18º lugar no Nacional, o Tricolor, inclusive, terá mudanças. Alguns jogadores já retornaram ao Brasil para o duelo diante da Portuguesa, domingo. Os zagueiros Rafael Toloi e Paulo Miranda, o volante Fabrício, o meia Jadson e o atacante Osvaldo foram poupados do torneio em solo nipônico.

Assim, Lucas Silva, Maicon e Paulo Henrique Ganso vão receber uma chance entre os titulares, enquanto Silvinho e Ademilson brigam por uma posição na frente.

Com nova oportunidade, Ganso espera se firmar, além de apagar a má impressão da final do Mundial de Clubes de 2011, quando a equipe em que atuava na época, o Santos, foi goleada por 4 a 0. “É prazer muito grande estar novamente aqui, mas desta vez vim para ganhar”, assegurou o meia.

Independentemente de quem estará em campo, todos são-paulinos sabem da importância de vencer hoje, principalmente depois da vitória sobre o Benfica, sábado, e conquistar do Troféu Eusébio – antes foram derrotas para Bayern de Munique e Milan, pela Copa Audi. “Espero fazer grande jogo e levar para São Paulo mais uma vitória, um novo título e mais confiança para reagir no Brasileiro”, disse o atacante Aloísio, que marcou contra o Benfica.

O jogador, aliás, vai atuar com proteção na mão direita devido a uma fratura. “Não tem problema. Já fizeram proteção e, com isso, jogarei sem que isso me atrapalhe. Espero fazer grande jogo e levar para São Paulo mais uma vitória, um novo título e levar mais confiança para reagir no Brasileiro”, assegurou.

Do outro lado, a equipe japonesa conta com o técnico Toninho Cerezo, que defendeu o São Paulo no Mundial Interclubes de 1992, além do meia Juninho, rebaixado no Brasileiro de 2002 com o Palmeiras.

Já Paulo Autuori comandou o Kashima em 2006, um ano depois que conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes, também pelo São Paulo.

Goleiro é aprovado como futuro técnico


O técnico Paulo Autuori e o meia Paulo Henrique Ganso aprovaram o fato de o goleiro Rogério Ceni possivelmente se tornar técnico. Quem aventou a ideia foi o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.

Autuori, que conhece o arqueiro desde 2005, sempre recebeu elogios. O jogador chegou a falar que preleção antes da decisão do Mundial de Clubes de 2005, quando o time venceu o Liverpool, foi a melhor que viu em toda a carreira. “Acho que tem o perfil (de treinador). Ele tem liderança e conhecimento. Vai depender da opção dele. Seria ótima opção. Se depender de mim, vai ter muita força para seguir nesta carreira, se ele realmente quiser”, destacou Paulo Autuori.

Na mesma linha do treinador, Ganso também destacou que o jogador tem plenas condições para comandar o Tricolor.

“Pelo pouco tempo de convivência com o Rogério, cerca de dez meses, acho que ele tem o perfil para ser um ótimo comandante. Um dos grandes do futebol”, disse o meia.
 

Ney Franco rompe silêncio e dispara contra Rogério Ceni


Após um mês em silêncio, o técnico Ney Franco abriu o jogo e não poupou críticas ao principal líder do São Paulo, o goleiro Rogério Ceni. O arqueiro chegou a afirmar que o legado do treinador foi “zero”.

O comandante foi demitido com apenas um ano de clube, logo depois da conquista da Copa Sul-Americana de 2012, e a consequente classificação do time à Libertadores de 2013.

Ney Franco recordou o problema que teve com Ceni em partida em outubro de 2012, pela Sul-Americana, contra a LDU, do Equador. O goleiro queria a entrada de Cícero, mas o treinador optou por Willian José e ainda reprovou a atitude impositiva em entrevista após o jogo.

“Talvez pelo problema que tivemos. Não sei se ele leva isso até hoje”, disse o treinador. “Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. Havia uma ‘fritura’ grande”, completou.

Ney Franco ainda revelou na entrevista que não tinha clima para trabalhar com Milton Cruz e ressaltou que o auxiliar, Éder Bastos, foi “bastante massacrado” por supostamente ter tirado o espaço de Cruz.
 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;