Política Titulo Campanha de deputado
Sem cargo estadual, Aidan será só militante

Em conversa com mandatário da sigla, ex-prefeito definiu que continuará na atuação de médico

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
30/07/2013 | 07:27
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Sem espaço no governo do Estado, o ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PTB) definiu ontem que continuará atuando na função de médico da rede municipal de Saúde, na qual é servidor concursado. A tática foi sacramentada a portas fechadas, em São Paulo, com o presidente estadual petebista, Campos Machado. O objetivo é angariar adeptos à sua campanha para deputado no ano que vem. Apesar da decisão, o grupo ainda não deliberou o rumo da empreitada eleitoral.

No encontro, Campos reiterou que tem o interesse em Aidan na disputa de 2014, porém, está mantido o estudo se a vaga será para a Assembleia Legislativa ou Câmara Federal. “Manifestei esse meu desejo (de consolidar a candidatura). Por isso, decidimos que ele vai permanecer como militante no partido em Santo André”, disse o mandatário, completando que haverá outra conversa posteriormente para acertar novos detalhes do pleito. “A certeza é que ele (Aidan) continua firme no PTB”, concluiu Campos.

Aidan possui reunião marcada hoje com o secretário de Saúde do governo Carlos Grana (PT), Homero Nepomuceno Duarte, para tentar resolver o problema de sua transferência de posto de Saúde. O petebista não aceitou a mudança, quando, no início de julho, o titular da Pasta determinou sua saída do PA (Pronto-Atendimento) da Vila Luzita, equipamento onde trabalha há 22 anos, para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Sacadura Cabral, sob a justificativa de maior demanda no local.

Ao não ter sucesso na articulação para ocupar cargo no Palácio dos Bandeirantes, assim como ocorreu com os correligionários José Auricchio Júnior (locado na Secretaria estadual de Esporte, Lazer e Juventude) e Clóvis Volpi (adjunto na mesma Pasta), Aidan havia fechado acordo, há 10 dias, para atuar como assessor parlamentar no gabinete do deputado Edson Ferrarini (PTB). Porém, recuou na decisão ao alegar que o posto a limitaria a conquista de seus objetivos.

Diante das circunstâncias, a proposta passa por manter o ex-prefeito em seu reduto eleitoral, cuidando de sua base de votos, o que dificultaria, segundo a análise do grupo, se ele assumisse cargo num gabinete fixo ou sem poder para fazer a interlocução em outras cidades do Estado.

Por meio de sua assessoria, o ex-prefeito apenas citou que a estratégia de campanha está sendo montada em conjunto com lideranças do PTB, contudo não comentou detalhes do projeto.
 




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