O São Caetano e Paysandu voltam a se enfrentar após oito anos, desta vez em Belém, pela oitava rodada da Série B do Brasileiro. O jogo das 19h30, na Curuzu, vale mais do que os três pontos para o Azulão. O time tem o desafio de encerrar jejum de nove anos sem vitórias sobre o Papão.  A última se deu em 2004, quando ambos figuravam na elite do Nacional. Na época, a equipe comandada por Jair Picerni aplicou 3 a 0, no Anacleto Campanella.

No histórico de confrontos, o São Caetano leva a melhor. Em dez jogos, foram quatro vitórias, três empates e três derrotas. No entanto, nos dois últimos encontros o Azulão se deu mal. Perdeu os dois jogos do Brasileirão, por 3 a 2, em Belém, e 2 a 1, em São Paulo.

O técnico Marcelo Veiga não se prende a números e prefere olhar o momento. Afinal, sabe que sua equipe precisa de resultado positivo fora de casa para amenizar o clima após o empate sem gols diante do Avaí, sábado, no Estádio 1º de Maio, em São Bernardo. O jogo aconteceu na cidade vizinha porque o gramado do Anacleto foi trocado.

“Teremos mais um compromisso muito difícil, agora diante do Paysandu. É uma equipe que dá muito trabalho, sobretudo quando atua em casa. Mas, com inteligência, podemos fazer boa partida e surpreender”, comentou Veiga.

Apesar do empate em casa na rodada anterior, o treinador do São Caetano não considera o resultado ruim. “Se levarmos em conta que nosso time está em formação, alguns jogadores ainda não estrearam, e o Avaí já é um time pronto e que certamente estará entre os que brigarão pelo acesso, não foi mau resultado.”

Marcelo Veiga considerou positiva a parada no torneio, no mês passado, para as disputas da Copa das Confederações. Aproveitou o período para fazer ajustes táticos na equipe. Ele afirmou que o Azulão precisa jogar mais agrupado e ser mais combativo desde o campo ofensivo, para dificultar a saída de bola dos adversários. 

Nos primeiros minutos do jogo com o Avaí, não foi o que se viu. O time deu espaços e por pouco não sofreu dois gols seguidos em jogadas parecidas pelo lado direito da defesa, nas costas do lateral Samuel Xavier, que já se mostrou excelente apoiador, mas tem dificuldades na marcação. “De fato quase fomos envolvidos, mas ali faltou a cobertura, o apoio na marcação dos meias, e isso precisamos corrigir”, admitiu o treinador.

O Paysandu está empolgado. Encerrou jejum de dois jogos sem vencer ao bater o Guaratinguetá por 4 a 3.

Com desfalques, Marcelo Veiga pode promover mudanças no meio