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Guerrero cita clima de batalha como essencial

Atacante peruano ressalta provocação de torcedores como providencial para os jogadores do Timão

Thiago Bassan
03/07/2013 | 07:29
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O herói do título mundial do Corinthians ainda quer mais. Guerrero (foto), atacante que marcou os gols decisivos na conquista histórica de 2012, busca mais um troféu com a camisa alvinegra: o título da Recopa Sul-Americana hoje, diante do São Paulo. Enfrentar o tradicional rival na decisão é justamente algo que motiva ainda mais o peruano. Nem tanto pela partida em si, mas sim pelo clima de ‘batalha’ que envolve o clássico.

“Gostamos de jogar no Morumbi com a torcida deles. Quando estamos lá, eles (torcida do São Paulo) jogam cervejas, garrafas, tudo na gente. E aí entramos com raiva de querer ganhar o jogo. Acho que por isso gostamos de atuar (no Morumbi), e isso aumenta nossas esperanças por um bom resultado”, disse Guerrero, que enfrentou o São Paulo duas vezes em 2013, pelo Campeonato Paulista, justamente na casa do Tricolor.

Se de um lado, os jogadores são-paulinos dizem que existe algo extra por encarar o Corinthians na final (leia mais abaixo), entre os alvinegros, a motivação também existe, tanto por causa do adversário como pelo título inédito. “Queremos a Recopa. A força é pelo título, de entrar no Morumbi e vencer. Serão dois jogos contra uma equipe que a gente conhece bem. Mais vai ser bem difícil”, destacou.

Embora esteja há oito jogos sem marcar pelo Corinthians e nunca tenha balançado as redes diante do São Paulo, o atleta peruano se diz tranquilo para o clássico de hoje. O jejum não incomoda o jogador, que mostra bastante maturidade ao lidar com essa situação.

“Estou muito tranquilo. A ansiedade por marcar gols só atrapalha, quando você entra em campo pensando ‘preciso fazer isso’. Aí não é algo nada bom. Quero deixar o meu amanhã (hoje), e acredito que nossa equipe vai chegar com bastante confiança para o duelo decisivo”, ressaltou.

O esquema tático do técnico Tite (4-3-2-1), que deixa Guerrero isolado no ataque, é formação que agrada em cheio ao peruano. Ele não vê problemas em ser o único homem de ataque da equipe alvinegra. “Ficar isolado não é problema. Assim sei que terei mais contato com a bola, vou ser mais procurado e acionado em campo. Isso mostra também que o time e o treinador têm plena confiança no meu futebol”, comentou.

 
 




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