Cultura & Lazer Titulo Teatro Commune
Homens de
Papel discute a
miséria humana

Versão de texto de Plínio Marcos, montagem aborda dia a dia de catadores de papel

Do Diário do Grande ABC
13/06/2013 | 07:21
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Divulgação


Estreia hoje no Teatro Commune, em São Paulo, 'Homens de Papel', adaptação de texto do dramaturgo paulista Plínio Marcos. A trama volta aos palcos sob a direção de Jair Aguiar e fica em cartaz até dia 19, sempre às quintas e às sextas.

Escrito em 1968, o texto carrega um forte viés crítico social, especialidade de Plínio. Discute a verdade da pobreza. A condição de miserável é a vida do catador de papel ou reflexo das ações dos homens em geral? Um grupo de catadores se revolta contra o homem que rouba no peso e no preço do papel coletado, formando uma sociedade em rebelião, que assume o poder e passa de aprisionada para aprisionadora. Tudo acontece ao mesmo tempo em que chega à comunidade um casal com a filha doente. Sem se ater à realidade do grupo, os novatos só pensam em trabalhar duro para juntar dinheiro e poder dar tratamento médico à filha.

A partir daí, entra em discussão a questão do poder, que aprisiona tanto quem manda quanto quem obedece em um jogo de sobrevivência desumano.

Vinte e sete atoreteatros entram em cena para mostrar essa realidade. Dois deles são convidados: Antônio Netto e Andréia Thomé.

O texto, ao lado de obras como 'Navalha na Carne', 'Dois Perdidos Numa Noite Suja' e 'O Abajur Lilás', é um dos mais montados de Plínio.

Homens de Papel – Teatro. No Teatro Commune – Rua da Consolação, 1.218, São Paulo. Tel.: 3476-0792. 5ª e 6ª, às 21h. Ingr.: R$ 40. Até 19 de julho.

 




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