O Brasil mereceu vencer o amistoso com a Inglaterra. Jogou melhor no primeiro tempo e o goleiro Joe Hart fez defesas espetaculares. A partir do segundo tempo, Felipão mexeu no time e mexeu errado. Lucas deveria ter entrado no lugar de Hulk e não no de Oscar. E quando Fernando substituiu Hulk, o time ficou desengonçado em campo, perdendo toda aquela força inicial.

Os jogadores brasileiros são muito bons tecnicamente em suas equipes. Quando se reúnem na Seleção, principalmente pela falta de entrosamento, não conseguem jogar o futebol bonito que consagrou a Seleção Brasileira.

Tomara que o técnico veja isso e entenda a situação. Tomara também que nesse pouco tempo de treinos para a Copa das Confederações haja um mínimo de entrosamento desejado e sonhado.

ASSINOU, MAS NÃO DEVE TER LIDO

Em 2007, estava tudo certo para o Brasil ser escolhido o País sede da Copa de 2014. A Fifa concordava, as federações continentais também e, por isso, ninguém se candidatou. Ricardo Teixeira, devidamente orientado por Joseph Blatter, explicou para o então presidente Lula que no dia da divulgação oficial da sede da Copa de 2014 era uma grande oportunidade para aparecer.

Lula ficou na mesa principal da solenidade, realizada na sede da Fifa, em Zurique. Depois da oficialização anunciada por Blatter, um grande livro, também conhecido como caderno de encargos e responsabilidades, colheu a assinatura de Ricardo Teixeira, que o repassou para Lula assinar.

Estava oficializado: o País assumia naquele momento a responsabilidade de obedecer a todas as determinações da Fifa. Ou seja, além da submissão, bilhões de reais seriam gastos com pouquíssimos legados para a população.

Até o Congresso Nacional teve de votar uma lei que voltou a permitir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Também ficou expresso que toda a responsabilidade com despesas, como comunicação, segurança, vistos, documentação, hospedagem etc, era do governo federal.

Depois de Dilma eleita, no primeiro impasse sobre um dos temas da Copa do Mundo de 2014, ela foi informada sobre os compromissos que o País assumiu por meio do ex-presidente – talvez até de forma inconsciente e ignorando tanta coisa absurda.
Um dia, a história vai contar quanto a Copa custará, de verdade, para os cofres públicos.

DESFIGURAÇÃO
Só pode ser gozação a CBF oficializar uma camisa preta para a Seleção Brasileira. Com intenções unicamente comerciais, a fornecedora de material esportivo trouxe essa novidade e os cartolas aceitaram e engoliram.

A camisa amarela é uma instituição reconhecida em todo o mundo. Até mais do que o Pavilhão Nacional. Disseram que esse horroroso uniforme preto somente será usado ocasionalmente, em amistosos, o que já se configura uma afronta.

Xô!