O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC definiu 52,2 quilômetros de vias que receberão ciclofaixas de lazer. A entidade pretende lançar ainda neste mês chamamento público para que as empresas interessadas em patrocinar o projeto se apresentem. A estimativa da coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade Urbana, Andrea Brisida, é que sejam necessários R$ 3,6 milhões para implantação e mais R$ 785 mil mensais para manutenção. O objetivo é fazer sistema semelhante ao da Capital, onde um banco privado custeia os gastos. Atualmente, a região possui cerca de sete quilômetros de vias para lazer, em São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires.

Todas as cidades foram contempladas com as ciclofaixas, que funcionarão exclusivamente aos domingos e feriados, entre 7h e 16h. Em Santo André, a via ligará os parques Central e Celso Daniel. São Bernardo terá espaço para ciclistas nas avenidas Lauro Gomes, Aldino Pinotti e Robert Kennedy, enquanto São Caetano terá na Guido Aliberti e na Rua Alegre. Segundo Andrea, as faixas deverão entrar em operação ainda neste ano.

Outra decisão do GT foi focalizar seis dos 16 eixos prioritários apontados pelo Plano Regional de Mobilidade. Entre os corredores escolhidos estão a ligação Sudeste, de Rio Grande da Serra a São Caetano; as avenidas Lucas Nogueira Garcez, Piraporinha e Pereira Barreto; Lauro Gomes e a futura marginal do Córrego Oratório, em Santo André. A estimativa é que as obras nos eixos – como duplicações e alargamentos – custem R$ 2,7 bilhões. O plano todo está orçado em R$ 7 bilhões. O Consórcio irá solicitar ao governo federal R$ 147 milhões para a elaboração dos projetos básicos e executivos das intervenções. A expectativa da coordenadora é que os primeiros trabalhos físicos comecem até o fim do ano.

PLUVIÔMETROS

Ainda ontem, o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) entregou às prefeituras de São Bernardo, Diadema e Mauá 12 pluviômetros, equipamentos que medem o índice de chuvas nos pontos de observação.