A Câmara de São Bernardo firmou contrato emergencial para o plano de saúde dos servidores do Legislativo. A direção da Casa assinou com a Santamália pelo período de quatro meses, ao custo de total de R$ 1.258.722,80.

A empresa substituirá a NotreDame, que era responsável pelo convênio dos servidores desde 2011. A Câmara informou que está providenciando um novo edital para contratação de prestadora de serviços, que deve ser lançado em junho.

As duas empresas se envolveram em polêmica após disputarem o edital para definir a prestadora de serviço homologado no fim do ano passado, mas cancelado pela atual chefia do Legislativo.

O contrato da NotreDame com a Câmara expirava em dezembro. Foi aberto um novo edital, vencido novamente pela mesma operadora, que apresentou valores menores do que praticava.

No contrato antigo, a concessionária oferecia aos usuários o plano básico no valor de R$ 322,79 por mês, e o plano superior ao custo de R$ 387,36 mensais.

Com o novo plano, os valores seriam de R$ 271,80 para o plano básico e R$ 326,17 para superior, incluindo o atendimento para os assessores dos sete novos vereadores e seus dependentes, totalizando aproximadamente 800 beneficiados.

Na época, havia um descontentamento dos servidores com o serviço prestado pela empresa, mas o processo de licitação foi mantido.

Quando Tião Mateus (PT) e os demais integrantes da nova mesa diretora da Câmara tomaram posse em 1° de janeiro, o certame foi cancelado e o antigo contrato com a NotreDame foi renovado por um período de 90 dias.

A justificativa para a prorrogação foi avaliar a prestação de serviço oferecido pela empresa, que não havia cumprido as exigências da licitação, descredenciando alguns postos de atendimento.

Na época do fim da concorrência, diretores da Santamália, que já havia participado do certame anterior, ficando em segundo lugar, encaminharam carta a Tião Mateus alegando que tinham proposta mais vantajosa para atender o Legislativo.