Política Titulo Alternativa
Tião Mateus mira
utilizar espaços
ociosos na Câmara

Presidente da Casa projeta um restaurante e cursos profissionalizantes em salas desocupadas

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
26/05/2013 | 07:04
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Orlando Filho/DGABC


O presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), está disposto a ocupar os espaços ociosos do novo prédio do Legislativo. O petista analisa a possibilidade de instalação de um restaurante e disponibilizar algumas salas do complexo para a realização de cursos profissionalizantes.

"Estou vendo um prédio que não vamos conseguir ocupar de tanto espaço", avalia o chefe do Legislativo. Tião ressalta que apresentará a proposta junto com os 28 parlamentares e posteriormente discuti-la com a direção da Casa.

Uma possibilidade para abrigar o restaurante é o saguão de entrada do Legislativo, que está com uma grande área desocupada desde que o inacabado prédio foi inaugurado pelo então presidente do Legislativo Hiroyuki Minami (PSDB).

"Não seria um restaurante sofisticado, mas um espaço para atender as pessoas que frequentam a Câmara, a Prefeitura, por que não há outra opção a não ser o shopping aqui perto", ponderou.

A solenidade foi realizada em 12 de dezembro, na última sessão da legislatura passada. Operários da construtora responsável pela obra trabalhavam durante a entrega, realizada com pompa, com direito a hino nacional, ato ecumênico e descerramento de placa.

Projetado para recepcionar os 28 parlamentares eleitos da atual legislatura e abrigar setores administrativos da Câmara, o novo prédio possui salas fadadas a ficarem inutilizadas.

Tião Mateus argumenta que pretende ocupar todos os espaços no empreendimento. "Vamos avaliar a possibilidade de oferecer cursos para a população, eventualmente buscar convênio com algumas empresas", disse.

O prédio do Legislativo continua em obras e previsto para ficar pronto em julho. A direção da Câmara esticou o prazo para a conclusão do prédio, que deveria ter sido entregue inicialmente em novembro de 2012 e depois em março deste ano.

O custo da intervenção também aumentou. Quando a obra começou, em novembro de 2011, iria custar R$ 28 milhões. Mas será concluída consumindo R$ 35 milhões dos cofres públicos.




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