Passado pouco mais de um mês do incêndio em hotel de São Bernardo, a polícia ainda não prendeu ninguém por participação no incidente. Segundo os responsáveis pela investigação, há provas de que o fogo foi provocado intencionalmente. O prédio já voltou a receber hóspedes, mas os quartos atingidos pelas chamas ainda estão interditados.
O delegado responsável pelo caso, Victor Lutti, titular do 1º DP (Centro), informa que aguarda autorizações judiciais para dar prosseguimento às investigações. “Encaminhei o inquérito para o Fórum de São Bernardo, mas ainda não tive retorno. Foram feitas diversas representações, mas para concluir a diligência preciso de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária.” Até o momento, ninguém foi indiciado pelo crime.
A equipe do Diário procurou o Tribunal de Justiça para comentar as declarações de Lutti, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Segundo o delegado, não foi dado prazo para que as solicitações sejam atendidas.
À época do incidente, o hotel chamava-se Liau Park Plaza. Agora, o empreendimento recebeu o nome de Palm Leaf Gran Premium. Os itens com a identificação anterior já foram removidos da fachada. O hotel vizinho, que faz parte da mesma rede, também foi rebatizado, passando de Park Suits para Palm Leaf Residence.
O incêndio ocorreu no dia 8 de abril. O fogo teve início por volta de 17h45 em apartamento do quinto andar que funcionava como depósito de colchões. Quatro pessoas foram socorridas com intoxicação leve. Segundo o Corpo de Bombeiros, o hotel não possuía AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) válido.
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