A Câmara de São Bernardo espera realizar ainda neste ano concurso público para a contratação de servidores municipais. Segundo o presidente da Casa, Tião Mateus (PT), após análise dos técnicos da Casa foi verificado que que faltam até 34 trabalhadores em alguns setores.

"O que está sendo avaliado agora é se a Câmara tem dinheiro para bancar o custo (de novos servidores), que é por tempo indeterminado", disse o chefe do Legislativo.

Segundo ele, a direção da Casa está realizando um levantamento para definir a quantidade exata de servidores, já que há departamentos com defasagem de profissionais, a maioria por motivos de aposentadoria.

Após a definição do número exato de vagas que serão disponibilizadas, Tião Mateus pretende discutir o assunto com os 27 vereadores antes de definir a realização do concurso público.

Desde que assumiu a direção da Câmara, o petista tem procurado se inteirar sobre a situação financeira do Legislativo, cujo Orçamento deste ano é de R$ 69 milhões.

Do montante, R$ 5 milhões são para a previdência dos funcionários da Câmara e R$ 6,5 milhões destinados para a conclusão das obras do novo prédio, previstas para ficarem prontas em 30 de março, mas tiveram o prazo de conclusão esticado em mais 90 dias.

Orçada inicialmente em R$ 28,4 milhões, a construção do novo edifício do Legislativo será concluída ao custo final de R$ 35 milhões.

AUDITORIA

Não é apenas a realização de concurso público para a contratação de novos servidores para a Câmara que tem monopolizado a atenção de Tião Mateus.

O petista também está acompanhando a solicitação de auditoria na construção do novo prédio do Legislativo, que será realizada após a aprovação de requerimento de autoria dos vereadores Fábio Landi e Rafael Demarchi, ambos do PSD.

"Encaminhamos o pedido para o jurídico. Faço a solicitação para abrir o edital para contratar a empresa que fará a auditoria. Mas antes queremos saber quanto isso vai custar e se a Câmara terá condições de pagar", disse Landi.

A princípio, Tião Mateus havia previsto gastar pelo menos R$ 50 mil para realizar a apuração da contesta construção.