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Várias autoridades religiosas em Israel, assim como a imprensa israelense, manifestaram sua satisfação com a eleição do papa Bento XVI, destacando seus laços com os judeus e suas opiniões contra o anti-semitismo.
"É conhecido por ser um amigo do povo judeu. Rezo e espero que siga os passos de João Paulo II", declarou à rádio militar o rabino de Tel Aviv, Israel Lau. "Estive com ele pela última vez em Nova York e nessa ocasião condenou energicamente o anti-semitismo", acrescentou.
"O novo papa deve continuar a aproximação com Israel e os judeus", destacou, por sua vez, o jornal Haaretz, lembrando que Bento XVI visitou várias vezes Israel, em especial para estabelecer relações diplomáticas entre o país e o Vaticano.
Em uma entrevista concedida ao mesmo jornal, o presidente do Congresso Judaico Mundial, a maior organização judaica do mundo, Israel Singer, destacou que o novo papa "estabeleceu as bases de uma nova teologia, que permitiu transformar em 20 anos os 2 mil anos de relações entre judeus e cristãos".
"A eleição do cardeal Joseph Ratzinger como novo papa é uma boa notícia para Israel e o povo judeu. É um sinal de que a aproximação iniciada por João Paulo II vai continuar", afirmou o Jerusalém Post.
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