Haverá uma sala especial na Bienal dedicada a artistas que, de alguma forma, têm relação artística com a região. Obras da artista plástica andreense Sandra Cinto – os objetos Auto-retratos e Campo de Trigo – estão confirmadas. Do artista andreense Luiz Sacilotto (1924-2003) foram escolhidas uma Concreção, do acervo da Prefeitura andreense, e serigrafias e esculturas pertencentes a seu filho, Valter. A obra de Sacilotto, um dos fundadores do concretismo, é o elo entre a Bienal do Sesi e as revoluções na indústria e nas artes nos anos 1950.
Paula Caetano, coordenadora da Casa do Olhar de Santo André e uma das curadoras da Bienal, fará a seleção. “Serão no máximo cinco artistas, representando as gerações de 1950 até os dias de hoje, em seus diferentes contextos sociais, históricos e econômicos. O caráter desta sala especial é apresentar ao público linguagens e técnicas distintas”, afirmou.
O projeto da montagem do espaço de exposição está em fase de estudo pelos arquitetos Chico Guedes, da Prima Arquitetura, de São Paulo, e Camila Fabrini. “Queremos criar um ambiente independente dentro da unidade do Sesi que sirva como um suporte arquitetônico, um fundo para apreciação das obras”, disse Guedes. Para a produtora cultural da Bienal, Patrícia Galvão, “a idéia é criar um espaço dentro da unidade, mas completamente distinto do Sesi”. Entre as propostas está a possibilidade de agregar obras, por tema ou por assunto.
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