As famílias, segundo o padre, foram expulsas no final do ano passado sob a mira de armas por homens contratados pelos empresários, que até hoje nada plantaram na região. Crianças chegaram a ser contratadas para espalhar as mudas pelas terras. Cada uma receberia entre R$ 25 e R$ 30 para encher cem sacos de mudas.
“Após as denúncias de desvio de verbas dos projetos, tratores que limpavam os terrenos foram abandonados às pressas, enquanto trabalhadores eram dispensados”, conta José Amaro. Ele revela que sua posição contrária ao desvio de recursos da Sudam por políticos e empresários de Altamira acabaram por lhe render ameaças de morte. Os autores das ameaças não foram identificados.
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