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A invasão do presídio Hélio Gomes ocorreu com a autorização da governadora do Estado, Rosinha Matheus (PMDB). O secretário de Administração Penitenciária do Rio, Astério Pereira dos Santos, afirmou neste domingo que desde sábado à noite já estava decidido a usar a polícia para reprimir a rebelião. As negociações estavam emperradas e os cerca de 30 amotinados ameaçavam jogar do telhado os cinco carcereiros que eram mantidos reféns.
A ação dos policiais do Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e do SOE (Serviço de Operações Especiais) foi 'cinematográfica' – como ressaltaram as autoridades do Estado. Dois helicópteros sobrevoaram o prédio e atraíram a atenção do quase 30 presos que estavam concentrados no telhado. Enquanto isso, as tropas de solo invadiram a unidade e renderam os amotinados.
O detento morto na operação de controle do motim é Ubiratan Francisco do Couto, 24 anos, que foi alvejado por um atirador de elite. Segundo a polícia, ele estava armado com uma pistola e abriu fogo contra um dos helicópteros.
Os outros 14 detentos feridos durante a invasão foram atingidos por balas de borracha e estilhaços das bombas de efeito moral usadas pelos policiais. Alguns presos tiveram queimaduras leves por causa da queima de colchões ocorrida durante a rebelião.
Os dois agentes carcerários feridos pelos rebelados são Joel Bastos dos Santos e João Demerval. O primeiro recebeu um golpe de estoque no peito e um tiro na mão. O segundo sofreu um trauma na cabeça ao pular de uma altura de quatro metros. Os outros três carcereiros - Leonardo Marques, Carlos Menezes e Carlos Braz – não sofreram ferimentos.
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